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Mercado de bovinos vivos deve crescer no País em 2018

O mercado de bovinos vivos deve crescer em 2018 no Brasil.

A demanda aquecida dos países árabes e a perspectiva de novos compradores devem fazer com que o mercado de bovinos vivos cresça 30% no ano.

Isso apesar dos prejuízo à imagem do País diante da repercussão do caso do navio que ficou parado no Porto de Santos (SP). Clique aqui e saiba mais do assunto!

“Estamos negociando a abertura de dois mercados, Malásia e Vietnã, o que deve ampliar os negócios”, estima o presidente da Associação Brasileira de Exportadores de Animais Vivos (Abreav), Ricardo Barbosa. “Embora no Brasil esses animais sejam abatidos de acordo com as normas religiosas desses países, em muitos casos há preferência por realizar o abate nas nações de destino”, relata.

As exportações vêm crescendo ano a ano, puxadas por países como Turquia, que adquiriu 55% do total de animais vivos negociados em 2017, quando foram embarcados 400 mil animais, com receita de US$276 milhões.

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Apesar desse cenário de números positivos, o episódio que envolveu um dos maiores exportadores de gado vivo do País, o frigorífico Minerva, pode afetar os rumos desse mercado.

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Vale destacar que uma decisão da Advocacia-Geral da União (AGU) reverteu a medida e permitiu a exportação dos bovinos. O impasse rendeu ao Minerva, uma multa de R$ 3 milhões – por maus tratos e poluição –, além de custos com a diária da embarcação no porto.

Na avaliação de Barbosa, o impacto do caso para o mercado, guardadas as proporções, pode ser comprado ao da Operação Carne Fraca (clique aqui), que em março do ano passado apontou irregularidades na inspeção de frigoríficos. O Brasil demorou seis meses para recuperar os mercados que fecharam as portas. “É claro que temos menos mercados envolvidos – apenas seis – porém creio que levaremos pelos menos 60 dias para recuperar o ânimo dos compradores”, disse.

O fato é que a CNA teme que novas decisões judiciais impeçam os embarques de animais vivos pelo Brasil. O País tem hoje 100 mil bovinos em áreas de pré-embarque, aguardando exportação. “É muito preocupante que uma decisão dessas tenha sido tomada sem conhecimento dos processos, prejudicando toda a cadeia”, afirma o chefe Jurídico da CNA, Rudy Ferraz.

No centro do debate estão as condições de embarque dos animais. Segundo Barbosa, o País segue normas internacionais definidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), e as embarcações são verificadas por veterinários do MAPA.

Adaptado da CNA

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Ivan Formigoni

Zootecnista, Fundador do Farmnews e interessado em fornecer informações úteis aos nossos leitores!

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