Pois é, a cada ano os Estados Unidos tem aumentado sua dependência das frutas e hortaliças importadas.
Os Estados Unidos aumentaram sua dependência de frutas e hortaliças importadas ao longo da última década, especialmente de abacates, espargos e abóboras, entre outros produtos, de acordo com dados do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA).
De 2007 a 2016, as importações de aspargos em comparação com a oferta total do mercado dos EUA, por exemplo, passaram de 78 para 96%, enquanto a porcentagem de abacates, no mesmo período, aumentou de 65 para 86%.
Os Estados Unidos tem desvantagens produtivas ao clima no País. Isso porque as áreas de produção são limitadas e concentradas principalmente na Califórnia e na Flórida, áreas mais quentes e favoráveis ao cultivo de frutas e hortaliças.
As importações de pepino, em comparação com a oferta total do mercado dos EUA, passaram de 52 para 74%, enquanto as pimentas aumentaram de 48 para 60%; Os tomates passaram de 41 a 57%, e as importações de mirtilo passaram de 44 para 57%.
As importações totais de frutas frescas representaram 32% de todos os estoques deste segmento nos Estados Unidos em 2007, excluindo bananas, e aumentaram para 38% em 2016.
Por sua vez, as importações de legumes frescos representaram 20% de todos os suprimentos dos EUA em 2007 e aumentaram para 31% em 2016.
De acordo com uma análise feita quando o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) entrou em vigor, este setor apresentou desequilíbrios, principalmente entre o México e os Estados Unidos.
A quantidade de frutas e hortaliças importadas do México aumentou nos últimos anos, ao passo que a produção de grãos no país latino ainda é deficiente. Em outras palavras, a produção de grãos, dependente de mais tecnologia, é limitada no México comparado aos Estados Unidos e isso contribui para que os Estados Unidos exportem grãos e importem frutas e hortaliças dos mexicanos.
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Adaptado de Fresh Plaza
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