Margem da indústria frigorífica no maior patamar histórico

O Farmnews destaca artigo publicado na Só Notícias referente a margem da indústria frigorífica que, aliás, é a maior da história recente.
O mercado segue em ritmo lento (clique aqui). Até o momento, nas 3 semanas de junho, praticamente não houve alta de preços em nenhuma delas. Aliás, o mercado é de baixa. Os preços do boi gordo tem decepcionado em 2017 (clique aqui).
Além de um consumo interno enfraquecido (clique aqui) o mercado de exportação de carne bovina não está ajudando muito (clique aqui).
O mercado pecuário brasileiro tem enfrentado um momento bastante turbulento em 2017. Em 90 dias a pecuária enfrentou as adversidades da Operação Carne Fraca (clique aqui), o acordo de leniência da JBS (clique aqui) e a suspensão da importação de carne fresca pelos EUA (clique aqui)
Para as indústrias, porém, por mais estranho que possa parecer, nunca foi tão bom o negócio de venda de carne.
A margem da indústria frigorífica com uma operação de desossa, que indica a diferença entre o preço pago pela arroba e a receita com a venda de carne sem osso, couro, sebo, miúdos e subprodutos, está em 38,0%.
A margem da indústria frigorífica é a maior já registrada desde 2007, quando começou o acompanhamento deste indicador.
Embora a carne, que representa pouco mais de 80,0% da receita de uma empresa no mercado interno, tenha recuado, em média, 7,3% desde o começo do ano, o preço da arroba do boi gordo caiu ainda mais, 13,8%.
Além disso, para ajudar no resultado, os miúdos, que compõe mais 14,0% da receita da indústria estão sendo vendidos por um valor 8,3% acima do registrado no começo do ano.
A situação da indústria é confortável. Mas é bom lembrar que isso não se trata de uma análise de quem está ganhando mais ou menos na cadeia.
Margens e receitas são resultados da interação entre o preço de venda e de compra, componentes que são determinados pelo mercado, pela oferta e demanda dos produtos.
O Farmnews é o canal de notícias da Farmlogics!