A recente forte valorização do dólar frente ao Real, devido a incertezas políticas, elevou ainda mais a competitividade do milho e da soja brasileira no mercado internacional.
No caso do milho, o interesse para exportação aumentou e houve aproximação dos valores do milho no spot dos da paridade de exportação.
Segundo pesquisadores do Cepea, além da recente alta do dólar, a maior competitividade do grão nacional está atrelada às consecutivas baixas nos preços do cereal brasileiro.
No mercado doméstico, compradores e vendedores de milho têm travado uma competição acirrada, com grande parte dos negócios realizada para atender apenas necessidades de curto prazo.
Em relação a soja, a recente valorização do dólar elevou os preços internos do grão e vendedores nacionais passam a mostrar maior interesse em negociar.
Segundo pesquisadores do Cepea, no início da última semana, as vendas estavam enfraquecidas, devido ao acirramento da queda de braço entre compradores e vendedores.
Já na quinta-feira, 18 de maio, com a alta do dólar, vendedores ficaram mais ativos, enquanto compradores se afastaram, optando por aguardar o desenrolar das questões políticas e seus possíveis impactos sobre os negócios.
A Figura a seguir destaca o comportamento diário do dólar frente ao Real em 2017.

Fonte: Dados do Banco Central do Brasil (adaptado por Farmnews)
O Farmnews já destacou em seu canal de notícias a importância do câmbio para o agronegócio nacional. Clique aqui para acessar o artigo: “Dólar no agronegócio: importância e volatilidade”.
Nos últimos 20 anos o câmbio apresentou muita volatilidade. Entre as mínimas e máximas, o dólar oscilou de R$1,0 no início desta série a R$4,o, como vimos recentemente, quando o cenário econômico e político por aqui estava ainda mais turbulento. Clique aqui e acesse: Comportamento do dólar e o agronegócio brasileiro.
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