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Uso de antibióticos em bovinos nos Estados Unidos

O Farmnews apresenta material divulgado pela Universidade de Dakota do Sul referente ao uso de antibióticos em bovinos nos Estados Unidos.

É importante saber que antibióticos são medicamentos usados em pessoas e animais para tratar ou prevenir certas doenças causadas por bactérias. Isso porque os antibióticos matam ou impedem o crescimento de bactérias nocivas em animais e pessoas.

Antibióticos são administrados a animais doentes, com objetivo de aliviar a dor e o sofrimento causados ​​pela doença e, claro para ajudar o animal a se recuperar. Vale lembrar que os antibióticos também podem ser administrados a animais que correm o risco de adoecer, a fim de impedir que a doença ou infecção ocorra.

E assim como nas pessoas, no entanto, os antibióticos não afetam as doenças de animais causadas por vírus ou parasitas ou outros microrganismos além de bactérias.

E aqui cabe destacar que alguns antibióticos, por razões que não são totalmente compreendidas, ajudam o gado a crescer mais rápido e a tirar mais proveito do alimento que ingerem.

Esses medicamentos são usados ​​em concentrações mais baixas do que quando são usados ​​para tratar doenças e, geralmente, são incluídos na dieta do animal. A decisão de usar esses produtos para esse uso (ou qualquer outro motivo) cabe ao criador de gado individual nos Estados Unidos. E não são todos que optam por usar antibióticos dessa maneira.

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E por falar no uso de antibióticos em bovinos, saiba que a produção pecuária sem antibióticos é algo cada vez mais comum entre os fazendeiros dos Estados Unidos.

Os antibióticos podem ser administrados a animais com injeções sob a pele ou nos músculos, com pílulas, misturado na água ou mesmo na ração. Antibióticos injetáveis ​​são normalmente usados ​​em bovinos somente quando estão doentes ou com alto risco de adoecer.

Mas afinal, o uso de antibióticos em bovinos é essencial? Não. Como exemplo, alguns consumidores optam por comprar carne bovina de animais que nunca receberam antibióticos. Alguns pecuaristas e confinadores nos Estados Unidos criam gado de maneira que atinja esse mercado, que é frequentemente chamado de mercado “natural” de carne bovina.

Na maioria dos rebanhos, pelo menos alguns dos animais precisaram de um tratamento com antibióticos em algum momento de suas vidas ou precisaram de antibióticos para evitar um caso de doença. De fato, fazendeiros, mesmo aqueles que produzem carne para um mercado “natural”, fornecem antibióticos aos animais doentes quando necessário para o bem-estar dos animais (esses animais tratados são removidos do grupo de animais que são comercializados como “naturais”).

E o uso de antibióticos em bovinos afeta a qualidade da carnes? A maioria dos antibióticos administrados aos animais acaba sendo absorvida pela corrente sanguínea, mas alguns que são administrados por via oral têm ação no intestino e nunca entram na corrente sanguínea. O antibiótico que é dado a um animal é “metabolizado” para formas que podem ser mais eficazes contra as bactérias, mais prontamente distribuídas pelo corpo ou mais facilmente removidas do corpo. Esse metabolismo é diferente para cada antibiótico e para cada via de administração diferente, mas seu resultado final é a eventual eliminação do organismo.

E você sabia que a indústria mundial de carnes, ano após ano, está cada vez mais sustentável?

As pessoas que administram antibióticos aos animais devem seguir um “intervalo de segurança” após o tratamento. O tempo de retirada é um período de espera após o tratamento que dá ao animal tempo para reduzir a concentração da droga em seu corpo e, portanto, na carne (ou leite ou ovos) que o animal produz. Esse tempo de retirada é diferente para cada antibiótico e é definido pela FDA.

Para acessar o artigo completo, na íntegra, clique aqui!

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Ivan Formigoni

Zootecnista, Fundador do Farmnews e interessado em fornecer informações úteis aos nossos leitores!

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