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A importação de carne suína pela China acumula forte alta ao longo dos útimos anos, também impulsionada pelos efeitos negativos da febre suína africana.
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Pois é, além dos dados recordes de importação de carne bovina, especialmente do Brasil, a demanda por carne suína igualmente segue em ritmo forte. Contudo, ao contrário da carne bovina, as compras chinesas de carne suína devem cair frente a 2020. Essa queda esperada é fruto do movimento gradual de recuperação da produção de carne suína pelo país asiático.
Em 2020 a importação de carne suína pela China foi de 5,28 milhões de toneladas em equivalente carcaça, valor acima da expectativa para 2021, de 4,85 milhões de toneladas.
O fato é que entre 2017 e 2021 a estimativa é que a importação de carne suína pela China suba mais de 3 vezes, passando de 1,50 milhões para 4,85 milhões de toneladas em equivalente carcaça.
É importante reforçar o fato que a China é o maior produtor e consumidor mundial de carne suína e, esse aumento de demanda tem reflexo positivo para o mercado do Brasil que, tem aumentado e muito a exportação para o país asiático.
A produção de carne suína na China deve somar, em 2021, 40,50 milhões de tonelada em equivalente carcaça, alta frente ao observado em 2020 (36,34 milhões de toneladas). Lembrando que em 2017 a produção de carne suína chinesa foi de 54,51 milhões de toneladas.
Como a China é o principal produtor mundial, o efeito da redução do rebanho devido a febre suína africana ainda segue em foco em 2021, uma vez que a expectativa global de produção segue muito abaixo do observado nos anos anteriores a 2020, quando alcançou valores acima de 112,0 milhões de toneladas. Destacando que em 2021 a projeção é que a produção mundial some 101,48 milhões de toneladas em equivalente carcaça.
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