A importação de cebolas em 2017, no resultado parcial (de janeiro a maio), está inferior ao mesmo período do ano passado.
O volume importado, até o momento, é de cerca de 40 mil toneladas, 75% menor que em 2016, segundo a Secex (Secretaria de Comércio Exterior) – quando foram importadas 163,5 mil toneladas.
Geralmente, a Argentina abastece o Brasil nesta época do ano, já que o Sul costuma encerrar sua safra em abril. Na temporada anterior (2015/16), porém, houve quebra de safra no Sul, resultando em mais importações do produto argentino.
Além disso, foi necessária a importação de cebolas da Europa, uma vez que somente o volume argentino não seria suficiente para abastecer o mercado do Brasil.
Já em 2017, o cenário foi o oposto: o Sul teve boa produção de cebola e ofertou seus bulbos até fim de maio, não necessitando de grandes importações. Mesmo assim, algumas cebolas argentinas e europeias entraram no país.
A importação de cebolas da Europa, inclusive, se deu pelo fato de o continente estar no fim da safra e de o Brasil se mostrar como uma oportunidade para o escoamento da produção. Com isso, as cebolas chegam a preços muito baixos e acabam dificultando uma valorização dos bulbos nacionais.
Segundo colaboradores do Hortifruti/Cepea, a entrada do produto deve reduzir nas próximas semanas, visto que o volume nacional tende a aumentar a partir de junho.
O Brasil além de importar cebola, também compra alho de outros países, especialmente da China. O alho chinês no nosso país foi discutido no Foodnews (clique aqui).
Como curiosidade, a cebola é o condimento mais consumido ao redor do mundo. Clique aqui para saber algumas curiosidades e benefícios da cebola!
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