O Foodnews apresenta continuamente séries históricas de preços dos alimentos, com objetivo de mostrar a tendência da inflação na cozinha. Já falamos de carnes, lácteos, grãos, do alho e da cebola e agora é a vez do ovo.
O objetivo do Foodnews é orientar melhor os empresários do setor de gastronomia em relação a tendência de preços dos alimentos, visando criar parâmetros comparativos para uma melhor compra. Fique atento!
A Figura abaixo apresenta o comportamento de preços do ovo, negociada no atacado paulista desde 2010, segundo dados do IEA – Instituto de Economia Agrícola.

Fonte: Dados do IEA – Instituto de Economia Agrícola (adaptado por Farmnews)
Os preços atuais da ovo apresentaram um comportamento de alta contínuo desde 2010. Apesar dos movimentos pontuais de baixa ao longo do período, a tendência de preços do ovo foi de alta.
De 2010 para cá, os preços do ovo no atacado paulista subiram 147,8%. Isso representa uma alta média de 1,8% ao mês entre janeiro de 2010 a setembro de 2016.
Isso coloca o ovo como um dos principais vilões quando o assunto é a inflação na cozinha.
O caso do feijão e da cebola foram casos discutidos recentemente no Foodnews. No caso desses dois produtos os preços disparam e já apresentaram queda em virtude do re-equilíbrio de oferta e demanda.
A inflação na cozinha, representada pela alta do ovo, foi superior a inflação medida pelo IGP-M.
No período de janeiro de 2010 a setembro de 2016 o IGP-M acumula alta de 62,1%, valor bastante inferior a evolução de preços do ovo.
O ovo é um ingrediente bastante utilizado e fundamental na elaboração de inúmeros pratos e certamente essa alta contribuiu negativamente para a margem de lucro de bares e restaurantes.
Vamos apresentar o comportamento de preços de outros alimentos e, com isso, a inflação de custo na cozinha. Siga-nos pelo www.facebook.com/foodlogics e acompanhe as notícias, dicas de gestão e mercado e os eventos relacionados ao setor de alimentação fora do lar.