Clima mais quente favorece o mercado de citrus
O clima mais quente no estado de São Paulo tem favorecido o mercado de citrus em setembro de 2017.
A perspectiva para o mercado de citrus é de que o cenário continue favorável, uma vez que a previsão é de continuidade das altas temperaturas.
O clima mais seco, por outro lado, tem prejudicado a qualidade das frutas de algumas regiões, principalmente onde as chuvas de agosto foram menos intensas (como em Bebedouro).
Nesta semana entre os dias 11 e 15 de setembro de 2017, a pera registrou média de R$17,04/cx de 40,8 kg, na árvore, aumento de 2,3% em relação ao período anterior.
Com relação a oferta, a primeira reestimativa da safra 2017/18 de laranja, divulgada pelo Fundo de Defesa da Citricultura aponta produção de 374,06 milhões de caixas de 40,8 kg em São Paulo e no Triângulo Mineiro.
O volume é 2,63% superior ao da primeira estimativa, de maio, e 52,5% maior que o da temporada anterior (2016/17), finalizada em 245,3 milhões de caixas. Caso se concretize, esta pode ser a maior oferta desde 2012/2013.
O cenário também foi positivo para a lima ácida tahiti. Além da melhora da demanda interna (tanto em SP como em outros estados brasileiros), o volume de fruta pronto para a colheita segue reduzido. Assim, os preços estão em alta.
Conforme produtores, a oferta da variedade deve aumentar somente em novembro, o que pode manter os valores em bons patamares neste e no próximo mês.
O preço médio da tahiti paulista, nesta semana de 11 a 15 de setembro, foi de R$ 62,37/cx de 27 kg, colhida, avanço de 44% em relação ao da semana passada.
Vale lembrar que que as chuvas que atingiram as principais regiões produtoras de limão tahiti em São Paulo ao longo de junho levaram os citricultores a interromper as atividades de campo, reduzindo ainda mais a oferta da fruta e elevando as cotações da fruta naquele mês (clique aqui).
Adaptado de Hortifruti
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