Oportunidade de expandir o mercado de frutas nacional!
No final de julho de 2017, a Apex-Brasil divulgou um relatório de oportunidades que exportadores brasileiros podem ter no mercado de frutas russo.
Apesar da regulamentação do mercado de frutas ser um pouco complicada na Rússia (como o requerimento de documentos na língua do país), pode ser vantajoso explorar esse mercado.
Pela primeira vez, uma missão técnica da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) fiscalizará o sistema brasileiro de produção e inspeção de frutas e hortaliças.
A visita poderá resultar na entrada do Brasil no grupo de frutas e hortaliças da OCDE, responsável pela criação de normas para o reconhecimento internacional e, consequentemente, pela abertura ao mercado de frutas dos produtos dos países que o integram (clique aqui e saiba mais)
Desde o embargo que a Rússia impôs (em agosto de 2014) sobre a União Europeia, o país não conseguiu se reestruturar completamente no quesito importação de frutas.
Assim, desde então, o mercado de frutas recuou, tendo em vista que a baixa oferta fez com que os preços se elevassem muito por lá. Esse cenário foi agravado pela redução na renda do consumidor, devido a problemas político-econômicos.
Assim, após o embargo, os cinco principais fornecedores de frutas da Rússia são Equador, Turquia, China, Marrocos e África do Sul, e as principais frutas compradas são cítricos, banana, maçã, pera, uva, damascos, cerejas, pêssegos e ameixas. Em 2015, o Brasil abocanhou apenas 1% do valor total importado pela Rússia.
Vale ressaltar que boa parte das frutas que a Rússia compra é reexportada aos países vizinhos (Bielorrússia, Ucrânia, Cazaquistão, Mongólia e Lituânia, com os quais ainda tem livre comércio).
O país ainda exporta alguns produtos locais. Mas a produção interna é baixa: cerca de 3,4 milhões de toneladas, volume que abastece somente 27% do mercado interno Russo. A maior parte da produção é de maçãs, sendo que 70% destas são destinadas ao processamento.
Para 2017, prevê-se uma retomada na demanda com a melhora na economia local, o que pode ser favorável aos países fornecedores, já que as importações devem seguir em alta para abastecimento. A expectativa, prevista no relatório, é de uma taxa anual de 2,4% até 2019.
As principais frutas procuradas pelos Russos continuarão a ser bananas, maçãs, cítricos (essas três primeiras em maior volume devido aos preços mais atrativos e à popularidade), melões, melancias, peras, frutas vermelhas e limões.
O Foodnews apresenta estudo que mostra o rank dos alimentos mais consumidos no Brasil e no mundo (clique aqui).
Siga o Foodnews, o canal de notícias da gastronomia!