A oferta de mandioca continua reduzida em todas as regiões produtoras acompanhadas pelo Cepea.
Além disso, o clima seco de setembro atrapalhou o avanço da colheita nos últimos dias, reduzindo ainda mais a oferta de mandioca. Por outro lado, a demanda por parte da indústria continua firme, resultando em maior disputa pelo produto.
Nesse cenário, as cotações subiram de forma expressiva entre 18 e 22 de setembro, e a média nominal a prazo para a tonelada posta fecularia, de R$ 559,02 (R$ 0,9722 por grama de amido na balança hidrostática de 5 kg), foi 7,8% superior à média da semana anterior e a maior desde fevereiro, em termos nominais.
Com a baixa oferta de mandioca, os preços são 37,7% maiores em relação ao praticado no mesmo período do ano passado (set-16).
A questão do clima e os consequentes efeitos negativos nos preços dos alimentos foi discutido no Foodnews. O fato é que a falta de chuvas continua preocupando os produtores de frutas do nordeste brasileiro!
O reservatório de Sobradinho, maior do Nordeste, abastece um dos principais perímetros de fruticultura irrigada do País, o Nilo Coelho (clique aqui e saiba mais).
Aliás, os produtores rurais da região saem em defesa do Rio São Francisco (clique aqui e saiba mais)!
E saindo um pouco da produção de alimentos, o desperdício de água acontece também nos lares do país.
O desconhecimento, a falta de orientação e informação aos cidadãos são os principais fatores que levam ao desperdício, que ocorre, na maioria das vezes, nos usos domésticos.
Mas voltando ao assunto relacionado a mandioca, o Foodnews destacou que a raiz foi eleita como o alimento do século. Pois é, a mandioca, que foi eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o alimento do século 21 (clique aqui).
A mandioca é considerada uma das culturas mais antigas do Brasil, encontrada em terras brasileiras antes da chegada dos colonizadores. A raiz também é conhecida como aipim, macaxeira ou maniva nas diferentes regiões brasileiras.
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