Técnica retarda escurecimento da maçã!
Cientistas brasileiros desenvolveram uma solução para retardar a oxidação, processo que desencadeia o escurecimento da maçã.
A técnica é capaz de aumentar o tempo de vida útil do produto fatiado de dois para até 12 dias e é um dos resultados do trabalho do pesquisador Rufino Fernando Flores Cantillano, da Embrapa Clima Temperado (RS).
As maçãs minimamente processadas, grupo que inclui as maçãs fatiadas, são suscetíveis ao escurecimento enzimático, o que afeta a sua aceitação para consumo. Porém, essa reação enzimática pode ser controlada com o uso de produtos antioxidantes.
Segundo o cientista, a técnica é um meio de o agricultor agregar valor ao seu produto e com isso obter uma renda adicional, além de contribuir para evitar o desperdício de alimentos.
O tratamento para evitar o escurecimento da maçã consiste em lavar as frutas em uma solução sanitizante, cortá-las em gomos, retirar as sementes e mergulhá-las no agente antioxidante durante um minuto. As maçãs são então drenadas, embaladas em bandejas com filme plástico e armazenadas em câmara fria.
“O antioxidante permite que a cor natural do fruto permaneça por mais tempo”, explica o biólogo Jardel Araújo Ribeiro, bolsista de doutorado na Embrapa. Após as avaliações que analisam sabor, cor, aparência, odor e intenção de compra, constatou-se que o produto processado apresentou as mesmas características sensoriais do fruto fresco.
A venda em supermercados de uma salada de frutas pronta, com maçã, pêssego e banana fatiados, poderá ser mais viável com antioxidantes para todas essas frutas. Por isso, os pesquisadores testam agora formulações de novos agentes antioxidantes capazes de retardar o escurecimento do pêssego e da banana.
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Adaptado da Embrapa
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