O segundo semestre é um período de intensa exportação da manga brasileira aos Estados Unidos, e as expectativas para 2017 são positivas.
Segundo o portal Fresh Plaza, o diretor executivo da National Mango Board (NMB), Manuel Michel, informa que o valor da indústria de manga duplicou nos últimos 10 anos e os motivos que elevaram a popularidade da fruta, sobretudo nos EUA, são inúmeros.
Vale destacar que ela primeira vez, uma missão técnica da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) fiscalizará o sistema brasileiro de produção e inspeção de frutas e hortaliças.
A visita poderá resultar na entrada do Brasil no grupo de frutas e hortaliças da OCDE, responsável pela criação de normas para o reconhecimento internacional e, consequentemente, pela abertura de mercados aos produtos dos países que o integram (clique aqui e saiba mais).
Um importante fator é a disponibilidade, uma vez que a colheita mundial da manga não para e o suprimento ocorre durante o ano todo, atendendo todas as demandas.
Outra justificativa seria o aumento da imigração asiática e latino-americana àquele país (pessoas estas que levaram consigo o gosto pela manga). Para os que nunca a consumiram, porém, a tendência de experimentar novos sabores também incentiva as compras.
A saúde é outro assunto de destaque – e produtos frescos e saudáveis estão em alta, otimizando o consumo. Além disso, outros fatores como a propaganda e novas formas de consumo (em cubos, bebidas geladas, desidratados) estão alavancando a demanda pela fruta.
Agora é a vez de o Brasil se destacar nos envios de manga!
Contudo, boas vendas dependerão, sobretudo, dos mangicultores brasileiros, já que as exigências norte-americanas são grandes.
A projeção do National Mango Board é de que, no total da temporada, sejam recebidas pelos EUA quase 7,9 milhões de caixas de manga brasileira, um aumento de 3% em relação ao recebido no ano passado, sendo o pico dos envios em setembro e outubro.
Aliás, as frutas do Brasil no mercado internacional fazem bonito e o volume de exportação é recorde nestes primeiros 4 meses de 2017 (clique aqui).
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