Confira benefícios e curiosidades de uma das variedades mais consumidas pelos brasileiros entre os legumes: o pepino japonês.
Trazida pelos primeiros imigrantes nipônicos que vieram ao Brasil, o pepino japonês se difere das outras variedades devido ao seu formato mais longo e fino, casca mais fina, escura e brilhosa, com sabor menos amargo e sementes menores que as demais. Sua origem remonta à Índia, de onde saíram as primeiras mudas que foram levadas para a Europa para, a partir daí, ganhar o mundo.
Anualmente são produzidos cerca de 38 milhões de toneladas de pepinos em todo o mundo. A China é, de longe, o maior produtor de pepinos e fornece cerca de dois terços da oferta global. O Irã, a Turquia, a Rússia, o Egito, a Espanha, o México, a Ucrânia, o Japão, a Indonésia e os EUA participam do mercado mundial de pepinos.
No Brasil são produzidos cerca de 210 mil toneladas, segundo dados da Embrapa, dos quais mais de 50% na região Sudeste do país.
E razões para o consumo do legume não faltam. O pepino japonês é baixo em gorduras saturadas, calorias, colesterol e sódio. É uma boa fonte de vitamina A, ácido pantotênico, magnésio, fósforo e manganês vitamina C, vitamina K e potássio.
Os pepinos de modo geral também contêm um flavonol anti-inflamatório chamado fisetina, que é muito importante na manutenção da saúde do cérebro – benefícios que incluem melhorar a memória, bem como proteger as células nervosas à medida que envelhecem.
Os polifenóis, chamados de lignanas, colaboram na prevenção ao risco de câncer de mama, útero e ovário nas mulheres e de próstata nos homens.
As vitaminas do complexo B (B1, B5 e B7) ajudam a aliviar a ansiedade e diminuir o estresse. O pepino contribui ainda para uma dieta equilibrada, pois a fibra solúvel nele se dissolve em uma textura semelhante ao gel no estômago e ajuda a diminuir a digestão, o que tem o efeito de fazer sentir-se saciado e, por conseguinte, comer menos.
Para se consumir o pepino japonês, basta usar a imaginação, pois ele entra muito bem em saladas cruas, no preparo de conservas, como ingrediente de refogados de legumes e em sopas frias.
Adaptado da Ceagesp
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