Os pêssegos selvagens, pequenos e amargos, foram descobertos e primeiro cultivados pelos chineses, 10 séculos antes de Cristo, 36 séculos atrás.
Os agricultores chineses, através de seleção e cruzamento, transformaram o pêssego numa fruta saborosa, graúda, suculenta e colorida.
O pêssego se tornou um produto comercial valioso e símbolo de imortalidade na China. Os pêssegos se espalharam pela Ásia, encontraram na Pérsia (Irã) um clima excepcional e chegaram ao Mediterrâneo 140 anos Antes de Cristo, onde foram cultivados nos pomares romanos. Hoje o pêssego está espalhado por todo o mundo.
O Brasil é o 13º maior produtor de pêssego do mundo, com 1% de participação na produção mundial, segundo a FAO.
O pêssego é uma fruta muito sazonal, que produz somente em alguns meses do ano. A melhor época de produção varia com região, já que o plantio acontece em diferentes regiões brasileiras. A importação do produto também ajuda a abastecer o Ceasa paulistano.
A diversidade das variedades é imensa. Temos pêssegos alongados, arredondados e achatados, com ou sem bico, com polpa branca ou amarela, caroço solto, preso ou semi-preso, fundente e crocante, casca creme, vermelha, arroxeada ou amarela, sabor mais doce ou mais ácido, graúdo, médio ou miúdo.
Agora é tempo de pêssego. A safra vai de setembro a fevereiro. A produção paulista é a primeira, seguida pelos pêssegos do Paraná, de Minas Gerais, do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A produção paulista é próxima do mercado paulistano. As regiões agrícolas maiores produtoras no Estado de São Paulo são Itapeva, Campinas, Bragança Paulista e Avaré.
Aproveite. É tempo de pêssego: suculento, gostoso, colorido, cheiroso.
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Adaptado de Anita de Souza Dias Gutierrez, Jornal Entreposto
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