O Foodnews destaca a série de Mitos ou Verdades apresentada pelo Hortifruti que trata da queda do preço de um produto quando a oferta aumenta.
Afinal, nesse caso ele cai mais para o produtor ou no varejo?
De modo geral, um aumento de oferta de qualquer produto agrícola tende a elevar sua margem de comercialização – fato observado e destacado no Foodnews.
A diferença expressiva entre os preços que o horticultor vende seus produtos e o que está exposto na gôndola do supermercado é algo que incomoda o produtor brasileiro de frutas e hortaliças.
Assim, é quase uma convenção que os hortifrútis são caros ao consumidor e a remuneração ao produtor é baixa. Mas isso é mito ou verdade? (clique aqui e saiba mais).
O cenário oposto também acontece: qualquer aumento de demanda tende a reduzir a margem de comercialização do produto.
Isso pode ser constatado quando se avalia a sazonalidade de produção de determinado produto: quanto maior a oferta, a margem de comercialização total entre o produtor e o varejo, aumenta – e vice-versa.
É importante ressaltar que os custos de comercialização não são fixos por unidade de venda; eles são mais elevados à medida que o comprador tem de escoar grandes volumes.
Com isso, os custos dos intermediários (beneficiadores, atacadistas e varejistas) desta cadeia se elevam ainda mais quando há maior quantidade a ser carregada. Isso faz com que o produto, no destino final, permaneça mais valorizado do que para o produtor, que acaba sendo um “tomador de preços” e tem de enfrentar uma estrutura mais concentrada de comercialização.
De fato, os preços ao varejo são mais elevados do que os observados na roça. No entanto, a margem do varejo chega até 4 vezes mais que o preço do produto no campo (clique aqui e veja exemplos de alguns produtos)!
Adaptado do Hortifruti
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