Produtores do Vale saem em defesa do Rio São Francisco.
Na semana de 28 de agosto a 1 de setembro, a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) registrou um volume útil de 7,86% no reservatório de Sobradinho, na Bahia – quase metade do registrado há um ano.
Já passando por uma das piores crises hídricas dos últimos 90 anos, o principal reservatório da região poderá chegar ao volume morto ainda no fim de novembro deste ano, se não houver chuvas.
Frente a esse cenário, produtores de Petrolina (PE)/Juazeiro (BA) organizaram uma passeata denominada “Amigos do Rio”, que tem como principal finalidade defender o uso consciente da água e debater interesses políticos inerentes ao “Velho Chico”.
A caminhada ocorreu no dia 02 de setembro, na Praça do Galo, em Petrolina, e contará com a participação de toda a população preocupada com o destino do Rio São Francisco.
E a preocupação com o consumo de água e o desperdício na produção de alimento vai além do campo e está cada vez mais presente também na indústria.
Uma pergunta cada vez mais frequente é: o quanto de água se consome para produzir carne, ovo, milho, soja ou leite?
Nos últimos anos, diversos estudos têm sido realizados para responder a essa pergunta. Existem vários métodos que podem ser utilizados nesses estudos e o da pegada hídrica é um dos mais aceitos pela comunidade científica, empresas e governos.
A pegada hídrica é definida como o volume de água consumido, direta e indiretamente para se ter o produto. Clique aqui e saiba mais do assunto!
E saindo um pouco da produção de alimentos, o desperdício de água acontece também nos lares do país.
O desconhecimento, a falta de orientação e informação aos cidadãos são os principais fatores que levam ao desperdício, que ocorre, na maioria das vezes, nos usos domésticos.
Estima-se que o desperdício de água no Brasil chegue a 70%. E onde gastamos nossa água? (clique aqui e descubra).
Adaptado de Hortifruti.
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