A demanda externa de soja do Brasil segue firme em 2018 e pressiona os preços da oleaginosa que, acumulam forte valorização.

A demanda externa pela soja brasileira segue firme, principalmente por parte da China. Aliás, clique aqui e confira quais os principais países importadores de soja do Brasil em 2018.

E com relação ao mercado externo, vale destacar que, como os estoques domésticos estão menores, os prêmios de exportação voltaram a subir. Clique aqui e confira os dados da exportação de soja e milho do Brasil em agosto de 2018.

Além disso, a taxa de câmbio é a maior desde a implementação do Plano Real. Com isso, os preços domésticos da soja seguem em alta, voltando aos maiores patamares desde julho de 2016, em termos reais (IGP-DI ago-18).

O interesse de venda é maior para exportação, visto que o valor está acima do oferecido pelas indústrias domésticas. Desta forma, enquanto vendedores consideram o cenário atual positivo, compradores domésticos estão com dificuldades na aquisição da matéria-prima. Mesmo com os preços elevados, a liquidez interna tem sido limitada pelos altos valores de frete, que subiram significativamente nas últimas semanas.

Em setembro, até o dia 14,  o indicador Cepea/Esalq soja base Paranaguá (PR) avançou significativos 4,7%, uma vez que encerrou o mês de agosto a R$92,62 por saca. Já no acumulado do ano, até a parcial de fevereiro, o preço da oleaginosa acumula alta de 33,9%. Lembrando que a soja iniciou o ano de 2018 cotado a R$72,41 por saca.

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A Figura a seguir ilustra a evolução dos preços da soja em valores nominais, ao longo de 2018, segundo indicador Cepea/Esalq (base Paranaguá – PR).

E os preços da soja em alta, contribuem para a alta no custo de produção pecuário. Isso porque o custo de produção de bovinos confinados está no maior patamar de 2018, até agosto, segundo dados do LAE/USP. Clique aqui e confira!

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