O Farmnews apresenta alguns dados relacionados ao impacto da febre suína no consumo e produção de carnes na China em 2020.
O fato é que o USDA revisou os dados de consumo, produção e importação de carne bovina, suína e de frango na China em outubro de 2019, considerando o impacto da febre suína no país que, segundo estimativas contabilizam perdas em torno de 100 milhões de animais.
O fato é que, com a forte queda na produção de carne suína do maior produtor e consumidor mundial da proteína, as consequências no mercado de carnes chinês deve ser grande em 2020, como destaca o USDA.
O maior impacto da febre suína será no próprio mercado de carne suína chinês, com queda estimada de 22% no consumo da proteína em 2020.
Além da queda no consumo chines de carne suína em 22%, a produção do país asiático deve recuar 25% e a importação subir 35% em 2020.
A carne de frango também deve sofrer forte influência da crise de produção de suínos na China, uma vez que é esperado aumento do consumo da proteína em 15% e o consequente aumento da produção de 14% e as importações em 20%.
No caso da carne bovina o efeito no consumo e produção do país será menor comparado ao suíno e ao frango, já que o aumento no consumo será de apenas 3%, enquanto a produção deve cair os mesmos 3%. Por outro lado, a importação de carne bovina do País deve crescer 21% em 2020.
Vale destacar que a queda no consumo de carne suína na China terá um efeito combinado na redução do consumo das carnes bovina, suína e de frango em cerca de 12% em 2020.
Vale lembrar que a importação chinesa de carne bovina deve aumentar mais de 4 vezes entre 2015 a 2020. Aliás, desde 2018, a China substituiu os EUA como o maior importador de carne bovina do mundo.
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