O preço da soja se aproxima de R$100,0 por saca, patamar recorde para o grão em valor nominal.

Pois é, não é apenas o milho que está próximo de alcançar uma marca histórica. A soja, segundo indicador Cepea, base Paranaguá-PR, está cada vez mais próxima de alcançar os R$100,0 por saca.

Vale destacar que o preço do milho, segundo indicador Cepea, se aproxima de R$60,0 por saca pela primeira vez em valor nominal. Clique aqui e confira!

O fato é que não é a primeira vez que o preço da soja, segundo indicador Cepea chega perto dos R$100,0 por saca. Isso já aconteceu em 2018 e 2017, quando o preço inclusive ficou a poucos Reais desse patamar, mas, de fato, ele nunca foi alcançado ao longo da série do Cepea.

A disputa entre compradores domésticos e internacionais pela soja brasileira esteve mais acirrada nos últimos dias, cenário que elevou os prêmios de exportação da oleaginosa no Brasil. Desvalorização externas e a sinalização de paralisação dos embarques argentinos também impulsionaram os valores dos prêmios. Além disso, o dólar elevado favorece as exportações nacionais, com a cotação do câmbio superando o R$5,0 pela primeira vez.

Segundo colaboradores do Cepea, indústrias processadoras sinalizam ter baixo estoque do grão, tendo necessidade de adquirir novos lotes em curto prazo, inclusive com preocupação de que o ritmo de exportação ganhe fôlego nos próximos meses, reduzindo a disponibilidade interna. Alguns vendedores já estão ofertando lotes de soja acima de R$ 100,00 nos portos brasileiros, o que tem feito com que a indústria eleve sua opção de compra, na tentativa de garantir novos lotes.

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E o comportamento de alta do preço dos grãos reflete no custo da engorda de bovinos em confinamento que, segue em alta em 2020 e alcança maior valor nominal como revelam os dados do LAE/USP. Clique aqui e saiba mais do assunto!

Cabe ressaltar que o preço da soja na parcial de março, no dia 23, segundo indicador Cepea (Paranaguá-PR) foi de R$96,40 por saca, acumulando alta de 9,4% no ano. Segundo colaboradores do Cepea, o ritmo de negociação no spot só não está mais intenso devido às dificuldades logísticas nos portos e à baixa oferta de caminhão no País.

Adaptado do Cepea

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