O Farmnews apresentou a variação do preço do boi gordo, bezerro, milho e soja no acumulado até a primeira metade de setembro de 2025.
O preço do boi gordo foi o destaque negativo na primeira metade de setembro, acumulando queda, ainda que pequena, em relação ao valor que encerrou agosto, enquanto no mesmo intervalo de tempo o bezerro ficou estável e o milho e soja apresentaram leve alta.
Por outro lado, no acumulado do ano, o preço do bezerro segue acumulando a maior alta frente ao final de 2024, seguido da soja. O boi gordo e o milho seguem acumulando queda na parcial de 2025, como mostram os dados da primeira Figura.
A Figura a seguir apresenta a variação do preço nominal do boi gordo (Cepea), bezerro (Mato Grosso do Sul), milho (Cepea) e soja (Cepea, Paranaguá-PR), no acumulado até a primeira metade de setembro de 2025.

O preço do boi gordo (Cepea) caiu 1,1% na primeira metade de setembro frente ao valor que encerrou agosto, enquanto no mesmo intervalo de tempo o bezerro (Cepea) ficou estável.
Na acumulado parcial de 2025, entre o final de 2024 e a primeira quinzena de setembro, o preço do boi gordo (Cepea) caiu 3,3%, embora o valor médio de setembro, até o dia 15, de R$311,4 por arroba esteja cotado 21,9% acima da média nominal praticada em setembro de 2024 (R$255,5).
O mercado futuro do boi gordo segue muito pressionado, precificando, em setembro, um valor para outubro de 2025 muito próximo do que foi observado em outubro de 2024. Aliás, o mercado futuro precifica também um preço em novembro de 2025 abaixo do que foi observado no mesmo período do ano anterior (clique aqui).
O preço do bezerro ficou estável té a metade de setembro, frente ao final de agosto, mas acumula alta de 9,4% na parcial do ano. O abate oficial de bovinos no Brasil foi recorde no 2º trimestre de 2025 (clique aqui), impulsionado também pelos patamares históricos do abate de fêmeas no País (clique aqui). Vale destacar que pela primeira vez o abate de vacas e novilhas, somados, ficou acima de 5,0 milhões de cabeças em um trimestre.
O abate de fêmeas (vacas e novilhas) no 1º semestre de 2025 foi o maior para o período do ano, alcançando 10,16 milhões de cabeças e uma taxa de abate de vacas e novilhas que alcançou 49,8%, o maior já registrado! Clique aqui e saiba mais!
Nesse contexto de aumento do ritmo de abate de fêmeas, temos destacado a expectativa de valorização da categoria de reposição. Aliás, o preço da arroba do bezerro segue subindo em setembro, voltando a se aproximar da máxima em 2025, mas movimento do boi gordo no curto prazo merece atenção (clique aqui). O Farmnews inclusive tem apresentado dados que fundamentam a expectativa de valorização do bezerro e a consequente redução do abate de fêmeas. Clique aqui e saiba mais.
O preço do milho permanece como destaque negativo de 2025, embora na parcial de setembro tenha apresentado alta frente ao valor que encerrou agosto. O preço do grão (Cepea) voltou a ser cotado acima de R$65,0 por saca, acumulando alta de 1,2% na parcial do mês (frente ao final de agosto), mas segue com perda de 10,5% comparado ao último preço de 2024.
O USDA revisou, em setembro de 2024, os dados esperados de produção e estoque de milho no mundo. O estoque mundial de milho deve somar 281,40 milhões de toneladas na safra 2025/26, queda de 0,4% frente a estimativa anterior e abaixo da safra 2024/25 (284,18 milhões de toneladas). Clique aqui e confira os dados!
O preço da soja (Cepea, Paranaguá-PR), a exemplo do milho, mostrou sinais de recuperação em setembro (segunda Figura), com o valor novamente acima do patamar observado no mesmo período do ano anterior.
A Figura ilustra a evolução diária do preço nominal da soja (Cepea, Paranaguá-PR), avaliada em Reais por saca, em 2024 e a parcial de 2025.

E assim como para o milho, o Farmnews apresentou os dados de produção e estoque mundial de soja esperados para a safra 2025/26, de acordo com a revisão de setembro de 2025. Clique aqui e confira!
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