Preço do milho perde força em setembro, após valor recorde
O preço do milho perdeu força nos primeiros dias de setembro, após alcançar valor recorde em agosto.
Pois é, após os preços atingirem recordes nominais no fim de agosto, o movimento de alta se enfraqueceu em setembro. Enquanto a restrição da oferta e a demanda aquecida deram o tom altista no mês passado, neste início de setembro, a reta final da colheita da segunda safra e a maior pressão de compradores limitaram os aumentos.
E como mencionado acima, o milho foi a commodity que apresentou o maior ganho acumulado para o mês de agosto, com alta de 20,6%, sendo cotado a R$61,25 e a primeira vez que o indicador Cepea (Campinas – SP) supera a casa dos R$61,0 por saco (clique aqui). Contudo, nos primeiros dias de setembro o indicador apresentou queda, perdendo inclusive o patamar de R$60,0 por saca.
A Figura a seguir ilustra os dados diários do preço do milho, segundo indicador Cepea. em valor nominal, ao longo de 2020, em Reais por saca.
No acumulado parcial de setembro (8), o preço do milho acumulou perda de 4,3%, já que no dia 8 foi cotado a R$58,64 por saca e encerrou o mês de agosto a R$61,25 por saca.
A necessidade de fazer caixa, devido à proximidade do vencimento de dívidas de custeio, e o início do semeio da safra verão podem elevar ainda mais o interesse de produtores em negociar. Do lado dos consumidores, após realizarem aquisições a patamares elevados de preços, muitos indicam estar abastecidos para o curto prazo e aguardam desvalorizações mais significativas, negociando apenas lotes pontuais.
Vale destacar, inclusive, que o preço futuro do milho para vencimento em março de 2021 (CCMH21) também iniciou setembro de 2020 em queda. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Adaptado do Cepea
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