O preço futuro do boi gordo acumulou alta ao longo do mês de março, com os vencimentos nos meses finais de 2025 na máxima.
O mercado futuro do boi gordo apresentou valorização ao longo do mês de março, como mostram os dados da variação acumulada dos contratos para vencimento em maio e outubro de 2025 (primeira Figura).
A recuperação no preço do boi gordo no mercado físico em março (clique aqui) contribuiu para a valorização do preço esperado da arroba no ano, especialmente para os contratos com vencimento na segunda metade de 2025 (clique aqui). Aliás, o investidor Pessoa Física que vinha aumentando o saldo na posição “vendida” na B3, diminuiu a exposição na venda no final de março, mostrando um maior receio em manter a “aposta” na expectativa de queda do boi gordo (clique aqui).
A Figura ilustra a variação acumulada do preço futuro do boi gordo para os vencimentos em maio e outubro de 2025 (em relação ao valor que encerrou 2024).
O preço futuro do boi gordo acumulou alta em março, com o vencimento de maio e outubro, subindo, respectivamente, 7,1% e 5,6% em relação ao valor que encerrou fevereiro.
É importante observar também que o contrato para vencimento em outubro de 2025 passou a acumular alta no final de março (frente ao valor que encerrou 2024), cotado no maior patamar para o vencimento, em torno de R$345,0 por arroba (segunda Figura)
Já o contrato para vencimento em maio de 2025, embora tenha subido mais que o contrato de outubro ao longo de março, segue abaixo do valor que encerrou 2024, mostrando que a perspectiva de alta segue mais otimista para a segunda metade do ano
A Figura a seguir apresenta a evolução diária do preço esperado do boi gordo para maio e outubro de 2025, em Reais por arroba, na B3.
E mudando de assunto, o preço futuro da soja voltou a subir no final de março, mas os contratos com vencimento em 2025 ainda seguem abaixo da referência no físico. Clique aqui e saiba mais. E assim como acontece para a soja, o preço esperado do milho para 2025 e início de 2026 também segue abaixo do físico no final de março (clique aqui), mostrando uma perspectiva menos otimista para os grãos ao longo dos próximos meses, pelo menos de acordo com os dados praticado na B3.
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