O Farmnews apresenta a evolução diária dos preços do bezerro, em valores nominais, de 2001 a parcial de 2019.

O objetivo é apresentar como evoluíram os preços do bezerro ao longo de quase 2 décadas.

Isso porque fizemos uma análise semelhante com o boi gordo, apresentando a evolução histórica dos preços nominais da arroba desde 1997 (clique aqui) e alguns leitores nos solicitaram fazer o mesmo com o bezerro.

A Figura a seguir ilustra a evolução dos preços do bezerro, em Reais por cabeça, valores nominais, segundo dados do indicador Cepea/Esalq (base Mato Grosso do Sul).

No acumulado de 2001 a 2019, até o final de março, o preço do bezerro apresentou valorização de 372,8%.

No início de 2001 o animal era negociado a R$262,7 por cabeça e no final de março de 2019 a R$1.239,3 por cabeça.

E comparando os preços do bezerro e do boi gordo, vemos que no longo prazo a alta do bezerro foi sensivelmente maior.

Na mesma base de comparação, ou seja, de 2001 a parcial de 2019, o boi gordo, segundo dados do indicador Cepea acumula alta de 298,6%, saindo de R$39,4 por arroba no início de 2001 para R$157,1 por arroba no final de março de 2019.

Desse modo, vemos que ao longo do tempo, a reposição do rebanho ficou mais cara. Aliás, isso tem sido discutido no Farmnews que, mostra a queda da relação de troca de bezerros por boi gordo (clique aqui).

O fato é que desde abril de 2014 o bezerro é negociado acima de R$1,0 mil por cabeça e alcançando o preço mais elevado até o momento, em valor nominal, em maio de 2015 a R$1.461,9 por cabeça.

E como referência, como o indicador de inflação, IGP-M, variou no período? Entre janeiro de 2001 a março de 2019 o indicador acumulou alta de 264,4%.

Pois é, e por falar em preços do bezerro em valores nominais e a inflação, clique aqui e confira como evoluíram os preços da categoria corrigido pela inflação, em termos médios anuais, entre 2000 e 2018.

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