A seca na Argentina e a consequente quebra de safra no país tem efeitos positivos no mercado de soja do Brasil em fevereiro de 2018.

Vale lembrar que após um início de 2018 em queda, o preço da soja atingiu em fevereiro o patamar mais elevado, em valor nominal, desde 2017.

No mês de fevereiro de 2018, até o dia 23, a soja acumula alta de 7,3%, uma vez que variou de R$71,49 por saca a R$76,74 por saca. No ano acumulado do ano a alta da soja é um pouco menor, de 6,0% (clique aqui).

O fato é que a seca na Argentina contribuiu para a alta de preços da soja e deve, inclusive, ajudar a indústria processadora e exportadora do Brasil.

A comercialização de soja da safra 2017/18 do Brasil atingiu o maior volume semanal da temporada na última semana, com produtores negociando cerca de 3.5 milhões de toneladas, diante de preços mais altos, afirmou à Reuters a consultoria AgRural.

Com as vendas da semana passada, o volume já comercializado na temporada subiu para 40,6% da safra de soja, estimada para o Brasil.

Além de destravar o mercado no Brasil, maior exportador global da oleaginosa, a seca na Argentina indica uma redução potencial de exportação do país vizinho, líder na produção de óleo e farelo de soja. Os argentinos estão ainda em terceiro nos embarques do grão, atrás de Brasil e Estados Unidos.

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A Argentina vem tendo sua safra rebaixada em função de uma estiagem prolongada em importantes áreas, com especialistas no país vendo agora a produção em torno de 46.5/47 milhões de toneladas, cerca de 10 milhões a menos do inicialmente projetado.

O Farmnews destaca as expectativas do mercado mundial da soja nos próximos 10 anos, ou seja, até 2027. Clique aqui e confira os números!

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Adaptado de Reuters

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