.png)
Os dados de julho de 2020 mostraram pouca diferença na expectativa de produção e do estoque de soja no mundo para a safra 2020/21.
Pois é, a projeção para a safra 2020/21 de soja no mundo e entre os principais produtores mundiais apresentou pouca variação em julho de 2020.
A produção mundial de soja deve somar 362,52 milhões de toneladas, valor pouco abaixo da estimativa anterior para a safra 2020/21, de 362,85 milhões de toneladas. Por outro lado, o estoque de soja deve apresentar uma queda mais significativa, caindo de 96,34 para 95,08 milhões de toneladas.
O fato é que apesar da leve queda na expectativa de produção de soja na revisão de julho comparada a junho, quando comparado a safra atual (2019/20), o aumento segue significativo. Isso porque a produção mundial de 2019/20 deve somar 337,14 milhões de toneladas, valor bem abaixo dos 362,52 milhões de toneladas da safra 20/21.
No caso do estoque de soja, o valor esperado para o final da safra 2020/21 de 95,08 milhões de toneladas é abaixo da estimativa para o final da safra atual de 99,67 milhões de toneladas.
O fato é que apesar da maior produção esperada para 2020/21, a expectativa de maior consumo e exportação faz com que a projeção do estoque de soja seja menor que no ano anterior.
Vale destacar que a exportação de soja do Brasil em 2020, na primeira metade do ano, tem sido recorde histórica, o que tem impulsionado para o cenário de preços para o grão. Aliás, clique aqui e confira o comparativo de variação das commodities agrícolas comparado as demais alternativas de investimento no 1° semestre de 2020.
O Brasil segue como maior produtor mundial de soja, com previsão de produzir 131,0 milhões de toneladas na safra 2020/21, o que indica alta frente a safra atual, 2019/20, de 126,0 milhões de toneladas. O fato é que entre a revisão de junho e julho o cenário seguiu estável em 131,0 milhões de toneladas.
O USDA revisou, em julho, os dados esperados de estoque e produção mundial de milho na safra 2020/21, com perspectiva negativa, o que tem contribuído para o movimento de alta de preços do grão no Brasil em julho. Clique aqui e saiba mais!
Receba os estudos do Farmnews no WhatsApp!
