Preço em dólar do boi gordo supera US$60,0 por arroba em junho
O preço do boi gordo em dólar supera US$60,0 por arroba em junho de 2021 e alcança maior valor desde 2011.
O fato é que as recentes altas do Real frente ao dólar, observadas a partir de abril de 2021 (clique aqui), tem impulsionado ainda mais a valorização do boi gordo em moeda americana (Figura). Na parcial de junho, até o dia 11, o preço médio do boi gordo segundo Cepea, foi de R$313,8 por arroba que, representa uma alta de 49,5% em relação ao valor nominal praticado em junho de 2020 (R$209,9 por arroba).
O movimento de alta do boi gordo foi parcialmente compensado pela desvalorização do Real nos últimos anos, garantindo uma maior competitividade do mercado de exportação nacional. Contudo, desde a segunda metade do ano de 2020 o preço do boi gordo em dólar assumiu forte comportamento de valorização (Figura).
A Figura a seguir ilustra a evolução mensal do preço nominal do boi gordo, avaliado em dólares por arroba, segundo dados do indicador Cepea, convertidos pelo dólar comercial de venda, entre 2007 e a parcial de 2021.
O preço do boi gordo em dólar na parcial de junho de 2021, até o dia 11, de US$61,9 por arroba representa alta de 53,3% frente ao valor praticado em junho de 2020 (US$40,4).
Vale destacar que o valor parcial de junho de 2021, de US$61,9 por arroba foi o maior desde julho de 2011, quando o valor praticado foi de US$62,2 por arroba. Ao longo da série apresentada, de janeiro de 2007 a parcial de junho de 2021, o preço médio em dólar do boi gordo oscilou entre a máxima de US$64,6 por arroba em novembro de 2010 e a mínima de US$24,5 em janeiro de 2007.
E embora o preço do boi gordo brasileiro em moeda americana esteja em forte alta, as exportações de carne bovina do País seguem em patamares recordes. O Farmnews apresenta os dados da exportação de carne bovina do Brasil nos primeiros 5 meses de cada ano, ao longo da última década, de 2012 a 2021. Clique aqui e confira!
O Farmnews apresenta também dados do comportamento de preços do boi gordo ao longo do 1° semestre de 2021 e compara com os valores dos anos anteriores, desde 2015. Clique aqui e confira!
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