O Farmnews atualizou os dados de importação de carne bovina do Brasil pelos EUA até julho de 2025.
A exportação de carne bovina in natura do Brasil somou 276,88 mil toneladas métricas em julho de 2025, o maior valor mensal da história e, superando o recorde anterior de outubro de 2024 (270,24 mil toneladas). Pois é, nunca antes as vendas de carne bovina no Brasil alcaçaram patamares tão elevados como em julho de 2025.
E o interessante é que no mesmo período em queda a exportação de carne bovina do Brasil foi recorde, a compra pelos EUA que, vem ganhando foco de atenção ao longo de julho, caiu para o menor valor de 2025. A queda na importação do país aconteceu mesmo antes da implementação da tarifa adicional aos produtos importados pelo Brasil, como mostram os dados da primeira Figura.
A Figura apresenta os dados de exportação mensal de carne bovina in natura do Brasil para os EUA, em mil toneladas, entre janeiro de 2020 e julho de 2025, segundo dados da COMEX.

No mesmo mês que a exportação do Brasil foi recorde histórica, em julho de 2025, a importação de carne bovina do Brasil pelos EUA somou 12,7 mil toneladas métricas, o patamar mais baixo desde maio de 2024.
Isso reforça o fato que temos comentado no Farmnews, que a carne brasileira segue cada vez mais disputada no mercado internacional e as vendas para o exterior devem seguir fortes mesmo sem os EUA. Aliás, a China renovou a máxima de compra em julho e isso iremos abordar em outro material em breve.
No acumulado parcial do ano, até julho, a importação de carne bovina brasileira pelos EUA se mantém nos maiores valores para o período do ano (segunda Figura), apesar da queda ao longo dos últimos meses. Desde maio de 2025 a compra de carne bovina brasileira pelos EUA vem acumulando queda.
A Figura apresenta os dados de exportação de carne bovina in natura do Brasil para os EUA, em mil toneladas, no acumulado de janeiro a julho, entre 2020 e 2025, segundo dados da COMEX.

É importante destacar, contudo, que a compra de carne bovina in natura do Brasil pelos EUA somou 169,2 mil toneladas métricas entre janeiro e julho de 2025, valor mais que o dobro do praticado no mesmo período de 2024.
E mudando de assunto, a expectativa de alta do boi gordo começa a se confirmar no início de agosto, tanto no mercado físico como futuro. Isso porque além do mercado físico voltar a ficar acima de R$300,0 por arroba, o preço esperado do boi gordo para os meses finais do ano também tem apresentado recuperação (clique aqui).
E algo que merece atenção é sobre a maior volatilidade do mercado do boi gordo. O preço do boi gordo foi muito especulado em julho, caindo para o menor patamar do ano e essa queda foi, de fato, justificada? Clique aqui e saiba mais!
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