O Farmnews atualizou os dados de importação de leite e queijos pelo Brasil ao longo da última década, entre 2016 e 2025, no acumulado até novembro de cada ano.
Com a queda no preço do leite em 2025, um de nossos leitores pediu para atualizarmos os dados que mostram o ritmo de compra de produtos lácteos pelo Brasil nos últimos anos.
Vale lembrar que o indicador do preço do leite (Spot) em Minas Gerais, por exemplo, em novembro de 2025 foi de R$2,22 por litro, além do menor patamar do ano, o valor mais baixo desde janeiro de 2024 e 24,7% menor que o valor praticado em novembro de 2024 (R$2,95). Clique aqui e saiba mais do assunto!
O fato é que o ritmo de compra de leite e queijos pelo Brasil, em 2025 segue próximo dos patamares mais altos da história, como mostram os dados das Figuras a seguir.
A Figura apresenta os dados da importação de leite e nata (concentrado ou adicionado e açúcar) pelo Brasil, no acumulado até novembro, de 2016 a 2025, em milhões de dólares, segundo dados da COMEX.
A importação de leite e queijos pelo Brasil se mantém próximo da máxima em 2025, muito acima dos valores praticados nos anos anteriores a 2023.
No caso do leite e nata (concentrado ou adicionado de açúcar), a importação pelo Brasil somou o equivalente a US$632,43 milhões, valor pouco acima do observado no mesmo período de 2024, mas abaixo da máxima de 2023, quando alcançou US$669,91 milhões.
O interessante é observar que em 10 anos, ou seja, desde 2016 a importação de leite e nata pelo Brasil subiu 65,7% (Figura acima).
A importação de queijos e requeijão subiu mais ainda ao longo da última década, embora o valor de compra, ao contrário do leite, tenha caído em 2024 quando comparado ao mesmo período de 2024 (segunda Figura).
A Figura apresenta os dados da importação de queijos e requeijão pelo Brasil, no acumulado até novembro, de 2016 a 2025, em milhões de dólares, segundo dados da COMEX.
A importação de queijos e requeijão pelo Brasil, em 2025, até novembro, somou US$235,34 milhões, valor abaixo do observado no mesmo período de 2024 (US$282,34 milhões), mas muito acima do que foi observado no mesmo período dos anos anteriores a 2024 e uma alta de 69,0% frente a 2016 (US$139,28 milhões).
A nova moda do “leite que não é leite” e a propaganda que engana mais do que informa! Um recente comercial da NotMilk, marca da startup chilena NotCo, viralizou ao mostrar nossos queridos mascotes da Parmalat que apareceram pela primeira vez em 1996, hoje adultos, cheios de boletos para pagar e com problemas de intolerância à lactose. Vendidos como alternativa moderna, saudável e sustentável ao leite tradicional, o produto, feito de água, óleo de coco, suco de repolho, fibra de chicória, proteína de ervilha e aromatizantes, é anunciado como “leite, só que melhor”. Clique aqui e saiba mais!
Saiba também que o preço do bezerro foi o destaque positivo de 2025, descolando do boi gordo, se aproximando da máxima nominal histórica de 2021 e com perspectiva de novas altas para 2026, mas cuidado com o otimismo exagerado! Claro, o que todos querem saber é qual a expectativa de preço esperado para o próximo ano. Bom, mas antes vamos relembrar como foi 2025. Clique aqui e confira!
E mudando de assunto, o preço do milho foi o destaque negativo de 2025, com forte volatilidade e perdas ao longo do ano, mas com média anual acima da observada em 2024. E qual a perspectiva para 2026? Clique aqui e confira!
O mercado de soja apresenta uma perspectiva diferente para 2026. Isso porque o preço da soja para 2026 segue pressionado, abaixo do valor do grão no mercado físico e também indicando queda frente ao valor observado no mesmo período do ano anterior, a partir de julho. Clique aqui e confira!
O Farmnews disponibiliza, diariamente, seus estudos de forma gratuita pelo whatsapp. Clique aqui!
