O Farmnews comparou os dados do preço futuro do boi gordo entre agosto de 2025 e fevereiro de 2026 com a referência no físico em agosto (11).
O preço do boi gordo no mercado físico segue em recuperação (primeira Figura) em agosto, com a referência no físico cotado a R$307,3 por arroba e no maior patamar desde julho (9), data da divulgação do tarifaço dos EUA aos produtos importados do Brasil.
E ao contrário do mercado físico, o futuro do boi gordo caiu pelo segundo dia consecutivo, mesmo com os dados parciais da exportação de carne bovina em agosto de 2025 indicando a possibilidade de novo recorde para o período do ano (clique aqui) e as perspectivas mais otimistas, especialmente para os meses finais do ano (clique aqui)
A Figura ilustra a evolução diária do preço do boi gordo (Datagro) e do valor esperado do boi gordo para vencimento entre outubro e dezembro de 2025, segundo dados da B3, em Reais por arroba.

O preço futuro do boi gordo voltou a cair em agosto (11), inclusive com o vencimento de outubro novamente abaixo de R$330,0 por arroba.
O preço futuro do boi gordo para vencimento em outubro voltou a ser cotado abaixo de R$330,0 por arroba (segunda Figura), precificando alta abaixo de R$25,0 por arroba em relação a referência no físico, no menor patamar desde julho (23).
O comportamento de preço do mercado futuro parece estar mais dependente do físico, com os vencimentos para os meses finais do ano precificam uma expectativa de alta entre 7,0 e 8,0% frente ao valor atual da arroba.
A Figura abaixo apresenta dados de preço do boi gordo no mercado físico (Datagro) e dos contratos futuros, segundo B3, entre agosto de 2025 e fevereiro de 2026, em Reais por arroba, no dia 11 de agosto, considerando os valores do ajuste.

Vale destacar que o governo de Donald Trump anunciou que novas tarifas dos EUA podem ser aplicadas aos países que fazem negócio com a Rússia, o que inclui o Brasil. A justificativa seria uma forma de penalizar os países que mantém relações comerciais com a Rússia devido a guerra com a Ucrânia, pressionando os russos pelo fim do conflito. Clique aqui e saiba mais!
Pois é, o agronegócio do Brasil que já vem sofrendo as consequências da tarifa adicional dos EUA aos produtos importados pelo Brasil (clique aqui), pode ter a situação ainda mais agravada caso o País receba novas tarifas dos EUA.
É importante destacar também que os EUA, foco de atenção ao longo de julho, diminuiu pelo terceiro mês consecutivo a compra de carne bovina do Brasil, mesmo antes da implementação das tarifas adicionais aos produtos brasileiros. Clique aqui e confira os dados!
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