quinta-feira, dezembro 4, 2025

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Venda de carne bovina: expectativa para a segunda quinzena de agosto

Com a chegada da segunda quinzena, a venda de carne bovina deve seguir em ritmo mais lento, mas com expectativa de pouca oscilação de preço!

Nos últimos dias, o mercado manteve o cenário da semana anterior, com as vendas no varejo em ritmo mais lento, típico da segunda quinzena do mês. Com isso, os pedidos de reposição diminuíram e os estoques aumentaram. Ainda assim, alguns segmentos da carne bovina encontraram espaço para reajustes positivos.

O que não é o caso do mercado de carne com osso. A carcaça casada do boi capão recuou 1,2%, para R$20,25/kg, enquanto a do boi inteiro se manteve estável em R$19,15/kg. Entre as carcaças 1×1, apenas o traseiro do boi capão apresentou variação, com queda de 1,1%, cotado em R$23,10/kg. Já as carcaças casadas das fêmeas não registraram mudanças, com a da vaca em R$18,65/kg e a da novilha em R$19,15/kg.

No mercado de carne sem osso desta semana, tanto o traseiro quanto o dianteiro registraram aumento nas cotações, resultando em uma alta de 1,0% na média geral.

O preço médio dos cortes do traseiro subiu 1,2%, sustentado pela valorização dos 16 cortes monitorados. O miolo de alcatra e a picanha B se destacaram, com acréscimo de 3,1% cada.

Já o preço médio do dianteiro avançou 0,4%, com cinco dos seis cortes apresentando alta. O acém e a paleta com músculo tiveram os maiores reajustes, ambos com aumento de 1,2%.

No varejo, os estados acompanhados pela Scot Consultoria mostraram comportamentos distintos, com alta em Minas Gerais, queda em São Paulo e estabilidade no Paraná e no Rio de Janeiro.

Em Minas Gerais, apesar de nove cortes estáveis, seis em queda e seis em alta, o movimento foi sustentado pela valorização do coxão mole em 3,2%, da picanha em 2,9% e do lombinho em 2,7%, com o preço médio dos cortes subindo 0,3%.

Em São Paulo, o recuo na cotação média foi de 0,3%, reflexo da queda em 10 dos 21 cortes monitorados, enquanto cinco apresentaram alta e seis estabilidade. Com a maior variação sendo de queda para o músculo, de 2,5%.

Nos estados que não tiveram alteração no preço médio, como o Paraná, seis cortes permaneceram estáveis, seis em alta e nove em baixa, com as maiores variações sendo positivas, com altas de 3,3% para a fraldinha e 2,2% para a paleta. Já no Rio de Janeiro, nove cortes subiram, sete caíram e cinco ficaram estáveis, com destaque para a queda de 2,9% do cupim e a alta de 2,3% da alcatra com maminha.

No curto prazo, a tendência é de manutenção do cenário de venda de carne bovina mais contida e preços sem grandes oscilações.

A Tabela apresenta os dados do preço médio dos cortes no atacado até a terceira semana de agosto e, a respectiva variação semanal, mensal e anual.

Vale destacar também que o preço do boi gordo (Cepea) e o frango congelado no atacado paulista caiu, respectivamente 2,2% e 13,1% entre o final de 2024 e a parcial de agosto de 2025 (20), enquanto no mesmo período o suíno vivo (Cepea, SP) subiu 11,2%. Clique aqui e saiba mais!

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