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A disputa comercial entre os Estados Unidos e a China chega ao campo, com os chineses aumentando tarifas para produtos do agronegócio do país.
O fato é que a China aumentou as tarifas de importação de carne congelada, grãos, frutas e outros produtos oriundos dos Estados Unidos neste início de abril.
Isso aumenta as tensões da disputa comercial entre os 2 países, uma vez que o governo do presidente Xi Jinping disse que está respondendo ao aumento de tarifa do aço e alumínio praticada pelos EUA.
Pequim está impondo uma tarifa de 25% sobre uma lista de produtos importantes no mercado de exportação dos Estados Unidos, como soja, carne congelada, algodão e outras commodities dos Estados Unidos e 15% sobre espumantes, tubos de aço usados por empresas de petróleo e gás e uma variedade de frutas e nozes, incluindo maçãs, nozes e uvas. E os receios dos norte-americanos é que esta medida seja apenas a primeira de muitas que podem afetar o agronegócio do país!
Vale lembrar que as exportações agrícolas americanas para a China em 2017 totalizaram quase US$20 bilhões, incluindo US$1,1 bilhão em produtos suínos.
E dentro dessa disputa comercial, não há indicação de que Pequim poderia isentar fornecedores americanos de propriedade chinesa, como a Smithfield Foods, maior produtora de carne suína dos EUA, que está elevando as exportações para a China.
O aumento da tarifa nos EUA “prejudicou seriamente nossos interesses”, disse o Ministério da Fazenda dos Estados Unidos em comunicado.
E essa disputa comercial entre os Estados Unidos e a China pode trazer efeitos negativos também ao mercado de pecuária de corte do país americano. Aliás, esse assunto foi tema discutido no Farmnews (clique aqui).
E muito dessa discussão relacionada a disputa comercial e o aumento do protecionismo se refere ao fato do Brasil ser favorecido nesta disputa. Pois é, será que o protecionismo dos Estados Unidos podem favorecer o agronegócio brasileiro? Clique aqui!
Adaptado de USA Today
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