Inovação

Solo saudável cada vez mais escasso: o desafio dos próximos anos começa agora!

O Farmnews Indica

Em 15 anos a água será cara e o solo saudável escasso e porque não começamos a tratar essas questões hoje?

A provocação foi feita em 2019 por Rob Hayes, especialista em agronegócio e você acredita que ele está certo? Bom, nós temos certeza de que sim e o caminho é trabalhar essas questões desde já. E além de destacar a importância do assunto, vamos apresentar um Agtech que trabalha justamente com esse desafio, o de promover solo saudável para uma agricultura sustentável.

Tem sido fascinante compartilhar com os nossos leitores as inovações tecnológicas do agro em nossa coluna “Inovação” na Farmnews. Aliás, entre em contato conosco pelo contato@farmnews.com.br e apresente sua Agtech que eu, Renato Seraphim, terei o prazer em apresentá-la por aqui!

Queremos simplificar o entendimento dessas tecnologias e sermos replicadores dessas inovações, tornando a agricultura brasileira uma atividade cada vez mais produtiva, sustentável e rentável. Na vanguarda dessa inovação no agronegócio, destacam-se empresas que combinam conhecimento científico e soluções práticas para os desafios do campo. A cada semana, apresentamos aqui um exemplo dessas empresas, alinhadas com os princípios básicos de uma excelente Agtech:

  1. Resolva um Problema Real e Significativo: Startups de sucesso identificam uma dor genuína no mercado ou na vida das pessoas e criam uma solução eficaz. O foco deve estar no cliente e em atender a uma necessidade não satisfeita ou mal atendida.
  2. Construa uma Equipe Forte e Adaptável: O time por trás da startup é um dos seus maiores ativos. É fundamental ter fundadores e colaboradores com paixão pelo projeto, habilidades complementares e a capacidade de aprender, adaptar-se rapidamente a mudanças e superar obstáculos juntos.
  3. Valide e Itere Rapidamente (Lean Startup): Em vez de passar meses ou anos desenvolvendo um produto “perfeito” em isolamento, uma startup bem-sucedida lança um Mínimo Produto Viável (MVP) o quanto antes para testar suas hipóteses no mercado real, coletar feedback dos usuários e aprimorar o produto ou modelo de negócio de forma contínua e ágil.

E foram exatamente esses princípios que nortearam a Solusolo. Essa empresa nasceu de uma necessidade real vivenciada na produção e hoje oferece uma tecnologia revolucionária para a promover solo saudável Brasil afora. Seus fundadores possuem conhecimento de mercado e técnico, e contam com um time engajado e apaixonado pela causa. Acima de tudo, têm um produto que vem sendo aprimorado constantemente.

Vamos começar com o problema a ser resolvido:

É notório que a agricultura brasileira enfrenta problemas reais e difíceis de solucionar, como:

  • Degradação e compactação do solo: Dificulta o cultivo contínuo na mesma área devido ao manejo intensivo, resultando em queda de produtividade ao longo do tempo.
  • Alta incidência de doenças de solo e nematoides: Aumenta custos com tratamentos químicos e causa perdas significativas de produtividade.
  • Baixo aproveitamento dos fertilizantes: Gera alta dependência e gastos com fertilizantes químicos devido à baixa liberação natural de nutrientes pelo solo.
  • Dificuldade em reter água no solo: Impacta diretamente a eficiência produtiva em períodos de estiagem ou seca prolongada.
  • Complexidade operacional e logística: Alguns produtos exigem preparação complexa, processos demorados e grande volume, tornando-se inviáveis, especialmente em grandes áreas.
  • Desafios na implementação da Agricultura de Baixo Carbono: Há falta de soluções práticas e eficazes que viabilizem uma agricultura sustentável em larga escala.

E a história da Solusolo começa com a experiência dos irmãos André e Diro Hokari em resolver essas dores. Atuando em uma das maiores produções de tomate de mesa do Brasil na época, eles enfrentavam um desafio comum e custoso: a degradação do solo que impedia o cultivo contínuo na mesma área devido a doenças e nematoides.

A busca por novas áreas e a constante mudança de estrutura geravam altos custos. Essa dificuldade impulsionou a procura por uma solução que permitisse aumentar a produtividade e reduzir custos, recuperando a capacidade produtiva do solo safra após safra. Manter o solo saudável e produtivo era o desafio!

A resposta veio do Japão, terra de seus ancestrais. Após uma pesquisa aprofundada, os fundadores da Solusolo encontraram uma biotecnologia exclusiva que, adaptada às condições climáticas brasileiras, deu origem ao “Kaizen TMT”. Este produto se apresenta como um dos primeiros recuperadores da saúde do solo fabricado no Brasil.

A fortaleza da Solusolo reside justamente nessa tecnologia, que hoje é patenteada, e no profundo conhecimento de seus sócios e equipe na produção de microrganismos. A empresa não apenas trouxe uma inovação do exterior, mas a tropicalizou, tornando-a eficaz para as particularidades dos solos brasileiros.

A tecnologia patenteada (MJF – Microorganism Japanese Fermentation) permite que se tenha um produto formulado com mais de 1500 microrganismos benéficos, dentre fungos e bactérias, que podem ser adicionados diretamente ao solo ou em mistura com condicionadores.

A Escalabilidade da Agricultura Regenerativa

Já tive a oportunidade de conhecer vários exemplos de agricultores que, na minha opinião, são referência em cuidado com a saúde do solo e na verdadeira agricultura regenerativa. São produtores que substituíram adubações químicas pelo uso de torta de filtro, pó de rocha, aplicações massivas de ácidos húmicos e fúlvicos, além de blends de microrganismos. No entanto, muitos enfrentam a dificuldade de escalar essas práticas para áreas maiores ou mais remotas, devido à distância e à complexidade ou impossibilidade de produzir microrganismos em larga escala na própria fazenda.

Mas afinal, você sabe, de fato, o que é agricultura regenerativa? Clique aqui e fique por dentro do assunto!

A Solusolo, com o produto Kaizen TMT, oferece essa possibilidade com uma solução altamente concentrada e, como mencionei, pronta para uso. Não há necessidade de pré-misturas, preparo complexo ou grandes estruturas na propriedade. Imagine “popular” seu solo com esse fantástico blend de mais de 1500 microrganismos benéficos, em doses que podem variar de 3 a 20 L/ha dependendo da cultura.

É como eu sempre sonhei: um verdadeiro “Yakult” para a agricultura! Não à toa, a tecnologia de enriquecimento da flora intestinal humana também tem forte origem no Japão, país com mais de 13.000 anos de conhecimento e tradição em processos de fermentação.

O produto da Solusolo, com sua base orgânica e pronto para uso, atua diretamente na recuperação de solos degradados pelo cultivo intensivo. Seus benefícios são múltiplos e impactam diretamente a produtividade e a sustentabilidade: ele libera o fósforo absorvido no solo, aumenta a capacidade de retenção hídrica, promove o crescimento da biodiversidade do solo e acelera a conversão da massa foliar em matéria orgânica. Além disso, sua aplicação é facilitada – via drench, fertirrigação, pulverização e sulco de plantio – e é compatível com diversos insumos já utilizados pelo agricultor.

Os resultados são notáveis: com um solo saudável, mais rico e equilibrado, a produtividade sustentável torna-se uma consequência natural.

O Time e a Melhoria Contínua por Trás do Sucesso

O segundo ponto crucial para uma startup de sucesso é a equipe que a compõe. Na Solusolo, além dos sócios fundadores, a expertise em microbiologia é significativamente reforçada pela presença de nomes como Victor Nehmi no conselho consultivo. Ele é um engenheiro agrônomo especialista na área com relevantes publicações científicas. Soma-se a isso a experiência de Clarice Hokari, Diretora de Fábrica com formação em Engenharia de Alimentos e trajetória em multinacionais como a Unilever e Mondelez, o que é fundamental para a excelência dos processos de produção em escala.

E o terceiro princípio, a melhoria contínua, é vivido na prática pela Solusolo. O que começou como uma tecnologia desenvolvida de forma mais artesanal evoluiu para um processo patenteado e de difícil replicação. O produto Kaizen TMT vem, ano após ano, aprimorando seu “shelf life” (prazo de validade), eliminando a necessidade de refrigeração, e expandindo a base de testes e resultados que comprovam consistentemente o aumento de produtividade e a promoção da verdadeira agricultura regenerativa.

Agricultura Regenerativa no Propósito

Falando em agricultura regenerativa, um termo que está na pauta de muitas empresas de bioinsumos hoje, poucas têm essa missão tão estampada em seu propósito quanto a Solusolo. Sua proposta se alinha perfeitamente com as demandas atuais por uma produção mais sustentável e eficiente.

A sabedoria, inspirada em parte no conhecimento japonês trazido pelos irmãos Hokari, nos ensina algo fundamental: o solo não se recompõe sozinho nem apenas com o uso de um bioinsumo isolado. Além de enriquecer o solo com microrganismos benéficos, precisamos capacitar as pessoas para que incorporem práticas essenciais como a rotação de culturas, a adubação verde, o Plantio Direto e a descompactação do solo. Com essa integração de boas práticas e o aporte da biotecnologia correta, com absoluta certeza teremos um solo rico e com saúde duradoura.

Empresas como a Solusolo, que investem fortemente em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) e possuem um sólido embasamento científico e tecnológico, são peças-chave para a inovação contínua do agronegócio. Elas oferecem soluções que efetivamente recuperam a vitalidade do solo e garantem a perenidade e sustentabilidade da produção agrícola brasileira.

E vale destacar que, quando falamos em solo saudável e sustentabilidade, não podemos esquecer de um dos pilares da sustentabilidade é justamente o lucro. A economia verde positiva, diferente dos modelos tradicionais que buscam somente reduzir impactos, propõe a valorização do capital social, inovação orientada por propósito, aumento da produtividade e lucro! Clique aqui e saiba mais!

E mudando de assunto, você sabia que a compra de terras agrícolas no Brasil pela China vem acontecendo de modo silencioso e já acende sinal de alerta entre produtores, juristas e especialistas em soberania territorial. Clique aqui e confira!

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