China e UE pedem esclarecimentos sobre nova fase da Carne Fraca
China e UE, importantes mercados importadores de carnes do País, pediram esclarecimentos sobre a nova fase da Operação Carne Fraca.
A fraude aponta que 5 laboratórios credenciados no MAPA e setores de análises da BRF fraudavam resultados de amostras, informando ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) dados fictícios.
Diante disso, o Centro de Segurança Alimentar (CFS) de Hong Kong informou ter pedido esclarecimentos às autoridades competentes brasileiras sobre a terceira fase da Operação Carne Fraca, que teve como alvo a empresa BRF, uma das principais exportadores de carne de aves e suínos do País.
Em um comunicado de alerta sobre incidentes alimentares, o CFS diz que está investigando se produtos envolvidos na investigação chegaram ao mercado local.
O órgão do governo relatou, ainda, que “permanecerá vigilante, monitorando qualquer novo desenvolvimento sobre o caso, e irá tomar as medidas adequadas quando necessário”. Clique aqui e saiba sobre a nova fase da Operação Carne Fraca.
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A União Europeia também pediu esclarecimentos ao Brasil sobre a operação e não afastou a possibilidade de aplicar novas medidas restritivas contra os produtos brasileiros, caso considere que seja necessário.
No ano passado, Hong Kong proibiu a importação de carnes de aves congeladas e refrigeradas do Brasil quatro dias após a deflagração da primeira fase da Carne Fraca.
A União Europeia cobra explicações do governo brasileiro sobre a nova etapa da operação Carne Fraca para depois decidir se adotará ou não medidas adicionais sobre a importação da carne brasileira.
“A Comissão Europeia poderá adotar medidas adicionais no futuro ser for necessário à luz de outras informações que podemos receber”, acrescentou porta voz da UE. Conforme a porta-voz, as atuais condições impostas às importações de carne bovina do Brasil, por exemplo, já permitem a entrada de produtos de um número limitado de estabelecimentos.
Adaptado de Valor Econômico e Jornal do Comércio
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