A queda no preço da soja, a exemplo do milho, se intensifica em outubro de 2018 e no acumulado do mês supera os 10%.
Vale destacar também que enquanto os Estados Unidos intensificam a colheita de soja, favorecidos pelo clima, no Brasil e na Argentina produtores avançam com o plantio, segundo informações do Cepea.
No Paraná, as atividades estão mais adiantadas, seguido por Mato Grosso. Já no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, o semeio ainda está no início. Além de a janela de semeio ser mais tarde nestes dois últimos estados, as frequentes precipitações têm impedido os trabalhos de campo.
Quanto aos preços, entre 19 e 29 de outubro, o indicador Cepea/Esalq da soja Paranaguá (PR) recuou 6,4%, a R$85,53 por saca de 60 kg. No acumulado do mês de outubro, até o dia 29, o preço da soja apresenta queda de 10,6%. No ano, por sua vez, a oleagionosa segue acumulando alta de 18,1%.
A Figura a seguir ilustra o comportamento de preço diário da soja, segundo indicador Cepea/Esalq (base Paranaguá – PR), ao longo de 2018, até o dia 29 de outubro.
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O custo de produzir milho e soja na safra 2018/19 deve ser maior devido ao efeito da desvalorização do Real e do frete.
O fato é que o efeito desfavorável do câmbio, com a desvalorização do Real frente ao dólar em 2018 (clique aqui) e o frete devem impactar nos preços dos insumos agrícolas e, por consequência, no custo de produzir milho e soja na safra 2018/19. Clique aqui e saiba mais do assunto!
Apesar de o segundo semestre não ser janela de exportação de soja do Brasil, os embarques estão a todo vapor. Apenas nas duas primeiras semanas de outubro, o Brasil enviou ao mercado internacional 2,61 milhões de toneladas de soja, segundo a Secex, o maior volume já exportado para o período, considerando-se os meses de outubro de anos anteriores. Clique aqui!
Adaptado do Cepea
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