Ferramenta mede a sustentabilidade de fazendas de pecuária de corte
A Embrapa desenvolveu ferramenta que mede a sustentabilidade em fazendas de pecuária de corte no bioma pantaneiro.
A aplicação da ferramenta FPS – a Fazenda Pantaneira Sustentável, elaborada para mensurar o nível de sustentabilidade presente em propriedades rurais do bioma – foi discutida no início de agosto de 2018 por representantes da Embrapa Pantanal, Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Senar – MT e Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat) em Cuiabá, MT.
“A FPS faz um diagnóstico. Nas áreas em que a sustentabilidade não está em um nível adequado, vamos sugerir práticas de manejo para melhorar aquela sustentabilidade”, diz a pesquisadora Sandra Santos, da Embrapa Pantanal. De acordo com Sandra, a ferramenta viabiliza a seleção de técnicas de manejo para aprimorar os processos da fazenda.
“A Fazenda Pantaneira Sustentável é um pacote que vai incluir essas boas práticas para que as propriedades se tornem verdadeiramente sustentáveis”.
Cerca de 10 propriedades do estado deverão fazer parte do projeto piloto, sendo avaliadas pela FPS por cerca de 5 anos. Aquelas que atingirem um determinado grau de sustentabilidade deverão receber uma classificação diferenciada, futuramente.
“Nossa ideia é que o produtor participante providencie alguns documentos e faça um diagnóstico geral da propriedade. Pelo que a gente conversou, seriam cerca de dois dias de trabalho em cada fazenda. Técnicos do Senar-MT devem ser capacitados em um treinamento com pesquisadores da Embrapa Pantanal entre agosto e outubro para aplicar a FPS”, diz o analista de pecuária Marcos de Carvalho, da Famato.
Esses dados serão posteriormente analisados pelos pesquisadores da Embrapa. Os resultados irão orientar o planejamento das ações (boas práticas de manejo) a curto, médio e longo prazo.
“Vamos aproveitar o conhecimento dos pesquisadores, transformá-lo em possibilidades de parcerias e transferir essa tecnologia para quem pode multiplicá-la e aplicá-la”, diz o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia e Negócios, Thiago Coppola. “Isso nunca foi feito no Pantanal e esse tipo de ação só é possível com a integração dos atores envolvidos”, completa Sandra.
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Adaptado da Embrapa
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