sexta-feira, dezembro 12, 2025

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Venda de carne bovina no varejo: demanda traz otimismo para o setor!

Dezembro traz otimismo para a venda de carne bovina no varejo, período marcado por muitas comemorações e a expectativa de aumento na frequência do “churrasquinho”.

A segunda semana do mês, período em que a tendência já é de melhores ritmos nas vendas em função do pagamento dos salários no quinto dia útil, reafirma o movimento esperado.

Além disso, os outros fatores citados nos informativos anteriores – 13º salário, contratações temporárias e confraternizações – continuam influenciando o comportamento do mercado.

No mercado de carne com osso, após quedas pontuais nas últimas semanas, os preços voltaram a subir para algumas categorias e seguem firmes.

A cotação da carcaça casada do boi capão permaneceu em R$22,00/kg, enquanto a do boi inteiro subiu 1,9%, negociada em R$21,40/kg.

Para as fêmeas, não houve alteração na cotação da vaca, cotada em R$20,50/kg, enquanto a da novilha apresentou alta de 1,2%, apregoada em R$21,25/kg.

No atacado de carne sem osso, a média geral dos cortes subiu 1,5%, sustentada pelos cortes do traseiro, que apresentaram alta, enquanto os do dianteiro seguiram na contramão.

A média do traseiro aumentou 1,9%, com 13 cortes em alta e três em queda. O destaque foi a picanha B (4,1%), seguida pelo filé mignon com cordão (3,9%) e pelo filé mignon sem cordão (3,7%).

Para os cortes do dianteiro, a média teve ajuste negativo de 0,1%, com um corte em alta, dois em queda e três estáveis. A maior variação foi o recuo na cotação do cupim, com queda de 0,7%.

No varejo, em São Paulo, o movimento foi de alta, com a média geral subindo 0,6%. Foram registradas altas em 11 cortes, queda em nove e um sem alterações. Os destaques foram a picanha maturada, que subiu 4,0%, e a alcatra com maminha, que valorizou 3,9%.

No Rio de Janeiro, a média também apresentou ajuste positivo, de 0,1%, com dez cortes em alta, oito em queda e três estáveis. As maiores alterações foram da alcatra com maminha, que subiu 3,5%, e da paleta, com acréscimo de 3,4%.

No Paraná, a média geral não mudou, ainda assim, 12 cortes subiram e nove caíram. A maior variação foi a do preço da maminha, com alta de 4,5%.

Em Minas Gerais, a cotação média recuou 0,3%, com queda em oito cortes, estabilidade em dez e alta em três. Apesar da queda na média, o destaque foi a alta de 3,5% no preço da alcatra com maminha.

No curto prazo, a expectativa é de que a venda de carne bovina no varejo mantenha o ritmo, já que dezembro costuma ter boa movimentação por conta das festividades e confraternizações que ainda devem ocorrer.

consumo de carne bovina no varejo

Como temos destacado no Farmnews, o ano de 2025 tem sido histórico para a venda de carne bovina como também para a bovinos vivos (clique aqui) no mercado internacional. A exportação de carne bovina do Brasil alcançou o segundo maior valor histórico, avaliado pelo ritmo de embarque, em novembro de 2025, atrás apenas do valor praticado no mês anterior! Os embarques de carne bovina in natura, congelada e fresca, somaram 318,49 mil toneladas métricas, alta de 39,6% frente ao recorde anterior para o período do ano, de 2024. Clique aqui e confira os dados de exportação de carne bovina do Brasil nos meses de novembro e no acumulado até novembro entre 2015 e 2025!

venda de carne bovina no varejo

A exportação de carne bovina do Brasil iniciou dezembro de 2025 (5 primeiros dias úteis) em forte alta, com média diária de embarque acima de 15,00 mil toneladas e quase 60,0% acima do praticado em dezembro de 2024. Clique aqui e saiba mais!

O abate de vacas e novilhas no 3º trimestre de 2025 alcançou o maior patamar para o período do ano. O abate oficial de bovinos no Brasil foi recorde no 3º trimestre de 2025 (clique aqui), impulsionado também pelos patamares históricos do abate de fêmeas no País. Vale destacar que além do recorde para o período do ano, o abate de fêmeas acumulou o quarto ano consecutivo de alta no 3º trimestre. Clique aqui e confira os dados!

Nesse contexto de aumento do ritmo de abate de fêmeas, temos destacado a expectativa de valorização da categoria de reposição. Aliás, o preço da arroba do bezerro segue subindo em 2025, aproximando inclusive da máxima nominal histórica de abril de 2021 (clique aqui).

E por falar em valorização do preço do bezerro, o ágio da categoria de reposição em relação ao boi gordo aumentou na parcial de dezembro, alcançando o maior patamar desde o final de 2021. Clique aqui e saiba mais.

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