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Mercado de alimentação animal otimista para 2018!

Os resultados de 2017 do mercado de alimentação animal revelam crescimento e as perspectivas seguem otimistas para 2018!

Os efeitos da queda dos preços dos insumos, como do milho e soja, o ganho real da renda, a queda na taxa de juros, entre outros fatores positivos se intensificaram no segundo semestre e refletiram na melhora do mercado de alimentação animal.

Em razão desse cenário, as indústrias brasileiras de rações e sal mineral devem fechar o ano com 72,4 milhões de toneladas, frente a 70 milhões de toneladas no ciclo anterior, um aumento de 3,4%, segundo estimativa da Sindirações.  No ano passado, as vendas desse setor movimentaram R$65 bilhões.

“A produção de 2017 pode variar mais ou menos, dependendo do interesse do cliente internacional pela proteína animal brasileira e, principalmente, do cenário político-econômico que invariavelmente influencia a demanda doméstica”, afirma Ariovaldo Zani, vice-presidente/CEO da entidade que reúne 150 associados que representam cerca de 90% do mercado de produtos destinados à alimentação animal.

Dentre os setores, a maior produção foi de rações para aves de corte e de postura, que deve fechar o ano com 39 milhões de toneladas, ante 37,8 milhões de toneladas, um aumento de 3,1 % comparado ao ciclo anterior.

Conforme Zani, a queda do preço do milho e do farelo de soja não foi suficiente para motivar o confinamento de bois, a alimentação preparada do rebanho leiteiro e o alojamento de pintainhos e leitões. “Ao contrário, os produtores de ovos aproveitaram o alívio dos custos desses principais insumos, principalmente durante o primeiro semestre, para investir na atividade”, ressalta. “No entanto, todos os segmentos da pecuária apresentaram crescimento.”

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Clique aqui e veja o comportamento de preços do milho e da soja ao longo de 2017!

Depois de um ano de crescimento abaixo do esperado, em razão dos problemas, como a Carne Fraca (clique aqui) e a delação de executivos da JBS (clique aqui), a expectativa do Sindirações, para 2018, é de crescimento de 3% a 4% na produção de rações. 

Adaptado de SNA

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Ivan Formigoni

Zootecnista, Fundador do Farmnews e interessado em fornecer informações úteis aos nossos leitores!

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