Preço da arroba do bezerro: compare valores de 2024 e 2025, até a parcial de junho

O Farmnews comparou o preço da arroba do bezerro ao longo de 2024 e 2025, até a parcial de junho.
O preço do bezerro, em valores médios mensais, ficou relativamente estável na parcial de junho de 2025 quando comparado ao mês anterior (primeira Figura). Essa maior estabilidade no preço da categoria de reposição em junho refletiu na queda do ágio do bezerro em relação ao boi gordo, ou seja, melhorando o poder de compra do pecuarista que depende da reposição do rebanho no mercado (clique aqui).
A Figura apresenta os dados do preço médio nominal do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), entre janeiro de 2020 e a parcial de junho de 2025 (até o dia 23), em Reais por arroba.

O preço da arroba do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul) de R$407,6 na parcial de junho de 2025 ficou mais estável frente ao mês, mas cerca de 40,0% acima da média nominal de junho de 2024 (R$285,3).
Como temos destacado no Farmnews, o potencial de valorização do bezerro ainda é grande, seja quando avaliamos a variação do preço da categoria de reposição no ciclo de alta anterior (clique aqui), seja quando observamos o ritmo de abate de fêmeas ao longo dos últimos anos que, segue em patamares recordes (clique aqui).
O fato é que, assim como acontece com o boi gordo, o preço do bezerro embora descolado em relação ao mesmo período de 2024 (segunda Figura), segue receoso em precificar altas mais expressivas para os meses finais do ano. O comportamento de preço do mercado futuro do boi gordo, mais estável em junho, é um sinal desse receio, pelo menos por enquanto (clique aqui).
A Figura destaca os dados nominais diários do preço do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul), ao longo de 2024 e a parcial de 2025, em Reais por arroba.

Em 2024 foi observada forte alta nos meses finais do ano e, caso essa valorização aconteça, na mesma proporção em 2025, os patamares de preço do mercado pecuário renovará, de longe, as máximas históricas.
Os preços vão renovar as máximas nominais, é apenas uma questão de tempo. Mas, entendemos que isso está cada vez mais próximo. Do lado da oferta, a expectativa é de uma redução importante, especialmente de fêmeas para o abate, enquanto a demanda, essa mais sensível à instabilidade política e econômica no Brasil e no mundo, é a principal preocupação. No entanto, as vendas internacionais seguem a todo o vapor e novo recorde de exportação de carne bovina do Brasil será alcançado em um mês de junho, em 2025 (clique aqui).
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