Preço do boi gordo nos meses de outubro, de 2010 a parcial de 2025
O preço do boi gordo, apesar da recuperação em outubro, apresenta média próxima do valor praticado no mesmo período de 2024, ao contrário do que vinha sendo observado em 2025, até então.
Isso porque entre janeiro e setembro de 2025, o preço do boi gordo apresentou alta muito superior ao valor praticado no mesmo período de 2024 (primeira Figura). Esse cenário mudou em outubro, justamente porque em outubro de 2024 o preço do boi gordo acumulou forte valorização, algo que não aconteceu em outubro de 2025 (clique aqui).
A Figura apresenta os dados da variação anual do preço do boi gordo (Cepea) entre janeiro de 2020 e a parcial de outubro de 2025 (até o dia 21).

O preço do boi gordo em outubro, apesar de frustrar a expectativa de uma alta mais expressiva, deve renovar a máxima nominal para o período do ano, em 2025 (segunda Figura).
Pois é, mas ainda assim, a expectativa era de preços mais altos para outubro, o que de fato não aconteceu, mesmo com exportação de carne bovina do Brasil em patamares recordes e uma expectativa de aumento da demanda interna, especialmente nos últimos meses do ano.
E por falar em exportação, os dados parciais de outubro sinalizam que novo recorde histórico de vendas de carne bovina do Brasil pode ser observado em 2025. Clique aqui e saiba mais!
Primeiro é importante destacar que o fato do preço do boi gordo, ao menos pontualmente, não apresentar a alta esperada por muitos não quer dizer que os preços não devam continuar em alta. Aliás, o próprio mercado futuro (B3) aponta um cenário mais otimista, ou seja, valores em torno de R$330,0 por arroba para os últimos meses de 2025 e o início de 2026 (clique aqui).
A Figura apresenta os dados mensais do preço nominal do boi gordo (Cepea), nos meses de outubro, entre 2010 e a parcial de 2025 (até o dia 21).

E também é importante observar que em outubro, além da oferta de animais confinados e de contratos a termo, a oferta de fêmeas segue em alta, apesar da valorização da categoria de reposição. Os patamares recordes de abate de fêmeas diante de um cenário de alta de preço do bezerro chamam a atenção e deve ser avaliado com cuidado, pois podemos estar diante de um novo ajuste de produtividade, em especial na fase de cria.
De qualquer modo, mesmo que a pecuária esteja em um processo de ganho de produtividade, a expectativa é que o abate de fêmeas tenha reflexo na falta de animais para reposição e talvez isso fique mais evidente a partir de 2026.
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