Autorizada a redução da dose de vacina contra a aftosa no País, visando diminuir os efeitos das reações adversas.
A Instrução Normativa 11 do MAPA, publicada no Diário Oficial no dia 22 de janeiro autorizou a redução da dose de vacina contra a aftosa de 5 mililitros para 2 mililitros.
Um dos principais objetivos com a redução da dose de vacina contra a aftosa será a injeção de menor volume de óleo mineral, com consequente redução de reações locais.
Alguns países, como Argentina, Uruguai e Bolívia já adotam essa prática, com resultados satisfatórios, tanto em relação à diminuição às reações, quanto na preservação da potência da vacina.
Em que pesem essas experiências, a adequação dos métodos de controle de potência e de tolerância que serão submetidas cada partida de vacina produzida, garantirão a eficácia e a segurança do produto.
O componente oleoso, que tem a finalidade de promover imunidade mais longa, é também um dos principais responsáveis pela indução de reações do tipo alérgica no local da aplicação.
Considerando a não ocorrência de focos da doença no país, desde 2005, e a tendência de suspensão gradativa da vacinação (clique aqui), a área técnica do MAPA concluiu não haver necessidade de utilização de vacinas que induzam resposta rápida, mas que assegurem a manutenção de resposta longa.
Vale lembrar que as entidades que representam o setor no país pediam mudanças na vacina contra febre aftosa aplicada em todo rebanho bovino do país.
Ao longo de 2017 as entidades pedem mudanças imediatas na composição das vacinas! A alteração é necessária para evitar que reações continuem a trazer prejuízos ao produtor rural e às indústrias frigoríficas do setor. Clique aqui!
Recentemente os Estados Unidos suspenderam a importação de carne fresca do Brasil (clique aqui e saiba mais) em virtude de reações à vacinação contra febre aftosa.
O ano de 2017 foi histórico para a erradicação da febre aftosa no País e completou 11 anos sem registro de ocorrência da doença por aqui. Clique aqui!
Adaptado do MAPA
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