Conservação do solo e sua relação com o lucro sustentável

Conservação do Solo: “Terra Rica, Dinheiro no Bolso: o Brasil na Vanguarda da Agricultura Regenerativa”.
Quando os portugueses chegaram ao Brasil em 1500, o que mais os impressionou não foi apenas a exuberância da fauna e da floresta, mas o solo escuro e fértil que parecia brotar vida em abundância. Caminhando pelas matas, observaram com espanto como os povos indígenas, com sabedoria ancestral, cultivavam aquela terra com equilíbrio quase invisível aos olhos europeus, manejando solo, água e floresta com harmonia natural. A terra generosa, que exalava o cheiro de chuva e vida, parecia mágica. Para os descobridores, era como encontrar um paraíso cultivado por mãos que respeitavam o tempo e a natureza. E logo perceberam: bem manejada, aquela terra poderia ser uma fonte inesgotável de riqueza. Isso porque eles ainda não sabiam o que havia em suas profundezas, mas essa é uma história para outro dia…
E vale destacar que, quando falamos em sustentabilidade, não podemos esquecer de um dos pilares da sustentabilidade é justamente o lucro. E por falar no assunto, a economia verde positiva, diferente dos modelos tradicionais que buscam somente reduzir impactos, propõe a valorização do capital social, inovação orientada por propósito, aumento da produtividade e lucro! Clique aqui e saiba mais!
Na semana em que celebramos o Dia da Conservação do Solo, 525 anos após o início da colonização, pulsa um chamado estratégico à ação por um dos nossos maiores ativos ambientais.
O solo não é apenas suporte físico para a produção agrícola, é um ecossistema vivo, vital para a regulação hídrica, o sequestro de carbono e a manutenção da biodiversidade. Quando bem manejado, garante segurança alimentar, estabilidade climática e viabilidade econômica para o campo.
“Houston, detectamos um problema, mas a oportunidade regenerativa já está plantada…”
O Brasil abriga uma das maiores áreas agricultáveis do planeta. Porém, segundo estudo da Embrapa publicado na revista Land, cerca de 109,7 milhões de hectares de pastagens cultivadas apresentam algum nível de degradação, o que representa 60% das pastagens do país e um imenso potencial de recuperação produtiva e ambiental.
No cenário global, o FAO Global Soil Partnership alerta: mais de 33% dos solos do mundo estão degradados por erosão, salinização, compactação ou perda de matéria orgânica.
A regeneração do solo é um passo estratégico para reverter perdas de produtividade e garantir o futuro da agricultura. Felizmente, o Brasil é referência em estudos de solos tropicais e, desde a criação da Embrapa, tem investido significativamente em pesquisa e desenvolvimento para o manejo e conservação dos solos. Essa trajetória tem sido marcada por ciclos de inovação contínuos, combinando soluções técnicas e políticas públicas para responder ao desafio.
Estratégias de manejos, políticas públicas e metas na conservação do solo brasileiro:

No entanto, mesmo com uma robusta estrutura nacional de assistência técnica, a capilaridade ainda em alguns locais se torna limitada, para orientar e tecnificar todos os produtores que fazem parte desse mega ecossistema produtivo, por isso que a força das Cooperativas e Associações se tornam indispensáveis.
E para apoiar os órgãos as peças-chaves entram em ação: Profissionais habilitados com responsabilidade técnica e extensionistas rurais que tem o desafio de orientar tecnicamente e educar nas ações direcionadas à produção e manejo, e o profissional de sustentabilidade no agro, que integra hoje esse ecossistema de suporte, para construir as estratégias e adequações que permeiam a gestão econômica, ambiental e social. Esse grupo multidisciplinar se torna o suporte efetivo, com a visão 360º e holística, para fortalecer e promover a jornada da transformação sustentável do campo.
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Biochar: o elo entre o passado ancestral e a agricultura regenerativa do futuro
O biochar é um material carbonizado, rico em carbono estável, obtido pela pirólise de resíduos orgânicos como palha, esterco e restos de poda, ou seja, subprodutos comuns nas propriedades rurais. Embora sua aplicação moderna tenha ganhado força nas últimas décadas, sua origem remonta às “Terras Pretas de Índio”, criadas por povos originários da Amazônia, um verdadeiro legado ancestral de inovação agrícola.
Reconhecido como uma Solução Baseada na Natureza (SbN), o biochar oferece múltiplos benefícios e tem potencial estratégico dentro do Plano ABC+, com aplicação transversal em diversas metas, como:
- Recuperação de pastagens degradadas;
- Sistemas integrados;
- Plantio direto;
- Florestas plantadas;
- Manejo de dejetos;
- Irrigação sustentável.
Benefícios do Biochar:
- Aumento do sequestro de carbono no solo;
- Melhoria da eficiência produtiva e da resiliência climática;
- Redução das emissões de metano e óxidos nitrosos;
- Integração com políticas de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) e projetos de crédito de carbono.
E que vantagem o produtor leva?
Solo rico, pasto verde e dinheiro no bolso!
Produtores de diferentes perfis (pequeno, médio e grande porte) podem acessar uma variedade de incentivos financeiros, subsídios e remunerações por serviços ambientais. A adoção de boas práticas torna possível transformar o manejo do solo em nova fonte de receita.

Além de proteger o seu principal ativo, o produtor que investe em práticas sustentáveis se posiciona de forma estratégica frente às novas exigências de mercado, políticas públicas e fontes de financiamento verde. Com suporte técnico e planejamento, desafios ambientais podem se transformar em vantagens competitivas e lucrativas.
A hora de investir na saúde do solo e colher os frutos da economia verde positiva é agora!
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Estudo Embrapa, publicação Revista Land (clique aqui) e FAO (clique aqui).
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