O número de contratos em aberto no mercado futuro do boi gordo voltou a subir em outubro, com destaque ao aumento da demanda para novembro e dezembro.
Após a queda no início de outubro, com o fim do contrato de setembro, as posições em aberto no mercado futuro do boi gordo na B3 voltaram a subir, com os contratos com vencimento em novembro e dezembro mais procurados.
Na parcial de outubro (9), o número de contratos em aberto no mercado futuro do boi gordo foi de 46155, alta de 3.511 posições em relação à semana anterior (42.644). O contrato para outubro, de maior liquidez, alcançou mais de 24,0 mil posições em aberto em outubro (9), alta de 3,1% em relação a semana anterior, como mostram os dados da Figura abaixo.
As posições em aberto para o vencimento em novembro e dezembro subira mais no mesmo intervalo de tempo, com alta de 10,9% e 12,5%, respectivamente.
A Figura apresenta dados do número de contratos em aberto no mercado futuro do boi gordo (B3), conforme vencimento, de setembro a dezembro de 2025, entre o final de julho e a parcial de outubro (9).

O número de contratos em aberto no mercado futuro do boi gordo segue subindo, com destaque a procura pelos vencimentos entre novembro e dezembro.
É importante destacar que ao longo do primeiro terço de outubro o preço da arroba do boi gordo voltou a sinalizar uma perspectiva mais otimista, de valorização. A referência do mercado futuro do boi gordo no físico, o indicador Datagro, subiu 1,0% frente ao valor que encerrou setembro, cotado a R$307,3 por arroba.
Como temos comentado no Farmnews, a perspectiva é que o preço do boi gordo mantenha o movimento de valorização nos últimos meses de 2025, com destaque para os vencimentos em novembro e dezembro. A perspectiva de preço no final do primeiro terço de outubro é que os preços para novembro e dezembro oscilem entre R$320,0 e R$330,0 por arroba. Pelo menos essa é a expectativa de acordo com os dados da B3 (clique aqui). E também como nunca é demais salientar, esse cenário pode mudar e seguimos atentos a um movimento de alta mais importante nos meses finais do ano.
Aliás, o consumo doméstico de carne bovina voltou a subir em outubro (clique aqui) e as exportações seguem crescendo como nunca, tanto de carne bovina (clique aqui) como de bovinos vivos (clique aqui). A questão fica para o lado da oferta de animais para o abate e a esperada redução da oferta de fêmeas.
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