Preço futuro do milho sobe e volta a mirar R$100 por saca
O preço futuro do milho voltou a subir desde o final de junho, após queda de quase 20% e, já se aproxima novamente de R$100,0 por saca.
O mercado futuro do milho segue o movimento de alta no mercado físico, observado desde o final de junho e, tem apresentado forte recuperação dos preços projetados para o vencimento de setembro de 2021 (Figura).
Pois é, o contrato futuro do milho para vencimento em setembro de 2021, CCMU21, acumula alta de 20,7% desde que alcançou a mínima de junho, após forte queda dentro daquele mês. Vale lembrar que o preço do contrato para vencimento em setembro chegou a ser cotado a R$103,7 por saca em maio (dia 3) para depois cair para R$80,7 por saca em junho (dia 17). Desde então o mercado futuro do milho vem apresentando recuperação e na parcial de julho (dia 8) foi cotado a R$97,4 por saca.
No mercado físico o preço do milho também apresentou forte recuperação desde o final de junho. No início de junho o preço do milho, segundo Cepea (Campinas-SP) foi cotado a R$99,2 por saca e no dia 24 o valor praticado foi de R$86,2 por saca, uma queda de 13,1% na ocasião. Contudo após a mínima no mês o preço do milho segundo Cepea voltou a subir e no dia 8 de julho foi cotado a R$95,9 por saca. Na parcial do ano, o preço do grão acumulou ganho de 17,3%, uma vez que iniciou 2021 com o valor de R$81,8 por saca.
A Figura a seguir ilustra a evolução dos preços do contrato para vencimento em setembro de 2021, CCMU21, ao longo de 2020 e 2021, em Reais por saca.
O preço futuro do milho para vencimento em setembro de 2021 foi cotado a R$97,4 por saca no dia 8 de julho e, acumulando alta de 20,7% desde a mínima do mês de junho (R$80,7).
O preço futuro do milho de R$97,4 por saca projetado para setembro de 2021 representa uma alta de 62,3% em relação ao valor nominal observado em setembro de 2020 (R$60,0).
A alta no preço do milho desde o final de junho foi resultado também das condições climáticas adversas nas principais regiões produtoras, com reflexo negativo na produção do grão. A expectativa é de que as produtividades caiam após nas próximas revisões.
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