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No momento que antecede o período de seca, os confinadores planejam o volume de animais que vão confinar nas próximas semanas de abril e maio de 2018.
Por isso, conforme colaboradores do Cepea, as atenções dos confinadores estão voltadas aos atuais preços do boi magro e, principalmente, do milho e do farelo de soja, importantes insumos da ração, que estão em alta.
E por falar em alta nos preços dos grãos no ano, clique aqui e confira o comportamento de preços do milho, soja, bezerro e boi gordo nesses primeiros 3 meses de 2018. O Farmnews também apresenta o comportamento de preços do boi magro, garrote e do bezerro, de janeiro de 2017 a março de 2018 (clique aqui).
O fato é que a relativa estabilidade dos preços do mercado pecuário e a valorização dos grãos já tem influenciado negativamente nos custos de produção dos bovinos confinados, como revelam os dados do ICBC nesses primeiros meses de 2018. Em março de 2018, por exemplo, o custo da diária dos bovinos em regime de confinamento apresentou forte alta (clique aqui).
E, claro, além dos custos de produção no confinamento, outro termômetro utilizado pelo mercado e que vem influenciando certa cautela dos confinadores são os preços do boi gordo no mercado futuro. E os preços futuros para 2018 seguem sem muita perspectiva positiva até o momento. Aliás, clique aqui e confira o comportamento de preços do boi gordo em 2018 em relação aos anos anteriores.
O Farmnews apresenta os dados da evolução do número de bovinos confinados no Brasil ao longo dos últimos anos, desde 2010. Clique aqui!
Confira o trabalho de Gustavo Sartorello, que analisou dados de confinamentos e desenvolveu o Modelo de Cálculo de Custo de Produção de Bovinos Confinados. Clique aqui e confira!
Adaptado do Cepea
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