O mundo se prepara para debater os desafios globais para o futuro da produção animal sustentável.
E esse debate acontece no 10º Fórum Global para Alimentação e Agricultura, que começa no dia 18 de janeiro, na Alemanha. E o Brasil levará importantes contribuições para uma produção animal sustentável.
A pecuária representa 6,8% do nosso PIB (clique aqui). Entre 1990 e 2015, a área de pastagens diminuiu em 12%, enquanto a produtividade da carne cresceu 229%.
Aliás, clique aqui e confira a evolução dos principais indicadores da pecuária de corte no Brasil nos últimos 100 anos de história!
O que explica essa evolução? É importante destacar que do avanço na produção de carne, 21% referem-se ao aumento da área de pastagem e 79% decorrem de produtividade, explicada pelo efeito de 38% da contribuição do desempenho animal e 62% pela taxa de lotação.
Sob este conceito, pesquisadores da Embrapa inovam, com a intensificação dos sistemas produtivos, otimização do uso da terra, bem-estar animal, entre outras soluções e tecnologias para uma produção animal sustentável.
Uma das mais recentes revoluções são os sistemas lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Desenvolvidos ao longo das últimas 3 décadas em diversos formatos, já estão presentes em mais de 11 milhões de hectares e desperta interesse em vários países (clique aqui).
Mais recente é o Carne Carbono Neutro, apresentado por especialistas da Embrapa durante a Conferência Mundial sobre o Clima (COP-23). O conceito é inovador e inclui o componente florestal, capaz de neutralizar o metano emitido pelo rebanho – o que agrega valor à carne e aos produtos gerados.
O fato é que o Brasil evoluiu muito a produtividade desde a década de 1970. Um exemplo é do aumento da média nacional (peso vivo) de 56 kg/ha/ano para 115 kg/hectare/ano em sistemas extensivos. Sob sistemas de ILPF a produção é de cerca de 900 kg/ha/ano; em sistema de alta lotação a pasto, chega-se a 2.500 kg/ha/ano. E, sob pastagem irrigada, pode-se alcançar 4.500 kg/ha/ano.
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A realidade é que a pecuária brasileira é sustentável, mas, há a necessidade de melhorar a comunicação entre os setores para destacar tal fato! Clique aqui e saiba mais do assunto!
Adaptado da Embrapa
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