Mercado

Venda de carne bovina: estoques aumentaram no final de abril!

O Farmnews Indica

Venda de carne bovina ganhou fôlego ao longo de abril, mas sinaliza possível reversão com queda na demanda.

Apesar das altas registradas ao longo do final de abril, a pressão sobre o mercado do boi gordo, aliada à redução no escoamento da carne, podem reverter o cenário.

E por falar no mercado do boi gordo, há uma maior pressão negativa, especialmente no mercado futuro, com o contrato para vencimento em maio aumentando a expectativa de queda frente ao valor atual da arroba no final de abril (clique aqui). Apesar do movimento de queda no mercado futuro, no mercado físico os valores, ainda que pressionados, seguem mais estáveis (clique aqui).

Na comparação semanal em abril, o mercado atacadista de carne com osso se manteve estável. O volume disponível foi suficiente para atender à demanda, mantendo os preços sem alteração. A exceção foi para a carcaça casada da vaca, que registrou queda de 0,7%.

A carcaça casada do boi capão está negociada em R$22,00/kg e a do boi inteiro em R$20,75/kg. A carcaça da vaca está cotada em R$19,85/kg, enquanto a da novilha está em R$21,30/kg.

Para o segmento de carne sem osso, os preços seguiram em alta no mercado, com aumento de 2,6% na média geral dos cortes. O preço médio dos cortes do traseiro subiu 3,0%, sem registrar nenhuma queda ou estabilidade – com destaque para a picanha B (4,2%), músculo (4,0%), seguido do contrafilé (3,9%). Já os cortes do dianteiro também apresentaram valorização, embora mais moderada, a média geral subiu 1,2%, com destaque para o cupim, que teve alta de 2,0%.

No varejo, em São Paulo, os preços registraram avanço de 0,4%. Apesar de algumas quedas registradas, como na costela (-3,5%) e na alcatra com maminha (-1,6%), a maioria dos cortes apresentou valorização, com o cupim se destacando ao subir 3,0%.

No Rio de Janeiro, o mercado seguiu a mesma baliza, subindo 0,2% no preço médio, impulsionado por altas mais expressiva, como as do acém (5,2%) e da picanha (4,2%), sustentando a cotação.

No Paraná, o preço médio apresentou alta de 0,1%, com a maioria dos cortes mantendo os preços estáveis. O acém, no entanto, se destacou no estado, com valorização de 2,8%.

Em Minas Gerais, a cotação média permaneceu estável, com apenas quatro dos 21 cortes apresentando queda. Os demais registraram estabilidade ou altas moderadas, como o acém (1,5%) e o músculo (1,3%).

Apesar da alta nas cotações ao longo da semana, a venda de carne bovina perdeu força no final de abril, resultando no acúmulo de estoque e sinalizando uma possível reversão para estabilidade ou até mesmo queda nos preços.

Tabela. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo, em R$/kg.

venda de carne bovina

O Farmnews também atualizou os dados da relação de troca de bezerros por boi gordo nos meses de abril, entre 2010 e a parcial de 2025. Clique aqui e saiba mais!

E você sabia que a importação de carne bovina do Brasil pela China no 1º trimestre cresceu menos que para a soma dos demais países compradores nos últimos 2 anos, ou seja, 2024 e 2025. Clique aqui, saiba mais do assunto e confira os dados!

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