Mercado

Preço futuro do boi gordo inicia junho em forte alta

O Farmnews Indica

O preço futuro do boi gordo subiu forte no primeiro dia útil de junho, com o contrato para outubro voltando a se aproximar de R$350,0 por arroba.

Assim como aconteceu no último dia útil de maio (clique aqui), o mercado futuro do boi gordo iniciou junho em alta. O consecutivo movimento de recuperação do preço futuro do boi gordo (Figura) inclusive aproxima o valor esperado da arroba para outubro de 2025 de R$350,0, patamar não alcançado desde abril.

Pois é, mesmo com o mercado físico pressionado em maio, o futuro do boi gordo mantém a perspectiva de valorização da arroba do boi gordo para todos os contratos com vencimento em aberto na B3, de junho de 2025 a fevereiro de 2026. Isso reforça o fato que, apesar da pressão negativa no curto prazo, a oferta de animais para o abate tende a reduzir na segunda metade do ano, especialmente com a recuperação do preço do bezerro e a queda na intenção do abate de fêmeas.

E por falar em bezerro, no final de maio de 2025 o preço do bezerro (Cepea, Mato Grosso do Sul) foi o único que subiu frente ao valor que encerrou 2024. Todas as demais commodities agrícolas acompanhadas pelo Farmnews, ou seja, boi gordo, milho e soja acumulam queda na parcial do ano. Clique aqui e saiba mais!

A Figura ilustra a evolução diária do preço esperado do boi gordo para vencimento em outubro de 2025, segundo dados da B3, em Reais por arroba, ao longo de 2025.

preço futuro do boi gordo
Fonte: Dados da B3 (elaborado por Farmnews)

O preço futuro do boi gordo, após um período de especulação na segunda metade de maio, segue em recuperação, voltando inclusive a se aproximar da máxima para o vencimento.

E por falar na alta do preço em outubro, o Farmnews comparou os dados que mostram a variação do preço do boi gordo entre os meses de maio e outubro, desde 2010. Clique aqui e confira!

E se por um lado a oferta deve reduzir nos últimos meses de 2025, a expectativa com a demanda também é otimista, especialmente quando o assunto é exportação de carne bovina. Isso porque se a venda de carne bovina brasileira para o mercado internacional já é recorde (clique aqui), os embarques devem aumentar ainda mais na segunda metade do ano, como tradicionalmente ocorre.

No mercado doméstico, embora as incertezas no curto prazo com a gripe aviária e a queda nos embarques de carne de frango do Brasil, o consumo deve melhor, especialmente no período do ano em que a oferta de animais para o abate é menor. Vamos acompanhando e lembrando que o mercado segue volátil e a vale sempre reforçar os cuidados com a gestão de risco para aqueles que operam na B3.

E vale destacar que o Instituto Mato-Grossense da Carne (IMAC) vem liderando uma série de iniciativas para fortalecer a imagem da pecuária brasileira nos mercados mais exigentes do mundo. Clique aqui e saiba mais!

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Ivan Formigoni

Zootecnista, Fundador do Farmnews e interessado em fornecer informações úteis aos nossos leitores!
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