Mercado

Dia das Mães impulsiona vendas de carne bovina no varejo!

O Farmnews Indica

O Dia das Mães segunda data mais relevante para o consumo de carne bovina no ano, aliado ao recebimento dos salários, impulsionou a demanda por carne bovina no varejo.

Embora as vendas tenham reagido em ambos os segmentos (atacado e varejo), foi no varejo que os reajustes de preços ganharam maior força.

Ao longo da semana, no mercado atacadista, mesmo com a melhora no ritmo das vendas e a redução nos estoques das indústrias frigoríficas em relação às semanas anteriores — impulsionadas pelo feriado de 1º de maio e pela aproximação do Dia das Mães —, esses fatores não foram suficientes para sustentar as cotações.

No segmento de carne com osso, algumas categorias apresentaram queda nos preços, enquanto outras permaneceram estáveis. A carcaça casada do boi capão manteve-se em R$22,00/kg. Já a carcaça do boi inteiro teve retração de 1,9% ou R$0,40/kg, sendo cotada a R$20,35/kg. A carcaça da vaca permaneceu estável, em R$19,50/kg, enquanto a da novilha recuou 2,6% (R$0,55/kg), também cotada a R$20,35/kg.

No atacado de carne sem osso, as variações foram pontuais. O preço médio dos cortes teve leve alta de 0,1%, mesmo percentual observado nos cortes do traseiro e dianteiro. Alguns cortes apresentaram altas moderadas, enquanto outros, principalmente do dianteiro, não mudaram — quatro dos seis cortes dianteiros ficaram estáveis.

No varejo, a proximidade do Dia das Mães — segunda data mais relevante para o consumo de carne bovina no ano — aliada ao recebimento dos salários, impulsionou reajustes nos preços da carne em açougues e supermercados, elevando a média das cotações em todos os estados monitorados pela Scot Consultoria.

O maior acréscimo ficou para Minas Gerais, com aumento de 1,1% em seu preço médio, destacando a fraldinha 3,7% e o patinho 3,2%. Seguido de São Paulo, com alta de 0,5%, Rio de Janeiro com 0,3% e Paraná com 0,1%.

Entre os destaques de alta, estão a picanha em São Paulo com aumento de 7,1%, o acém (4,1%) e a maminha (3,5%) no Rio de Janeiro, além da alcatra com maminha e a paleta, com acréscimo de 0,9% cada no Paraná.

Apesar da melhora nas vendas, o movimento ainda não é suficiente para provocar grandes alterações. Dessa maneira, no curto prazo, a expectativa é de manutenção nos preços.

Tabela. Preços médios dos cortes sem osso no mercado atacadista de São Paulo, em R$/kg.

Vale destacar também a demanda internacional de carne bovina do Brasil em 2025. Isso porque os dados até abril foram recordes em receita e embarque (clique aqui), com destaque ao forte aumento do ritmo de compra dos EUA, Filipinas e México (clique aqui).

E mudando de assunto, o Farmnews destacou o comportamento do preço corrigido do bezerro (clique aqui) e do boi gordo (clique aqui) desde 2010, reforçando o movimento de alta nos preços do mercado pecuário e a expectativa para 2025 e 2026.

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